Policiais trocaram tiros com criminosos na favela Nova Brasília, diz UPP.
Vítima foi encaminhada à Upa, mas não resistiu; moradores protestam.
Uma idosa foi baleada e morreu após um tiroteio entre policiais e
criminosos na favela Nova Brasília, no Conjunto de Favelas do Alemão,
Subúrbio do Rio, na noite deste domingo (27). Dalva Arlinda Beserra de
Assis, de 72 anos, conhecida como Dona Dalva foi levada para a Unidade
de Pronto Atendimento (Upa), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a
coordenadoria das UPPs, cerca de 50 moradores da comunidade interditaram
a Estrada do Itararé, nos dois sentidos, em protesto por volta das
20h30. O policiamento foi reforçado no entorno do Alemão.
Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), cinco policiais
militares faziam patrulhamento na Rua 2, quando avistaram um grupo de
criminosos armados. Houve troca de tiros, mas PMs e suspeitos não foram
feridos. Cerca de 10 minutos após o tiroteio, a UPP Nova Brasília
recebeu um chamado para atender uma moradora ferida na localidade Beco
da Viví.
Na Upa, a família da vítima contou que Dona Dalva entrou na frente do
neto, de 10 anos, para protegê-lo do tiroteio. A criança não ficou
ferida, mas está traumatizada, segundo a família. A idosa chegou ao Rio
de Janeiro em 1970, vinda do Rio Grande do Norte. Ela tinha um filho de
sangue e outros de criação.
A Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou ainda que a sede da UPP Nova Brasília foi atingida por tiros, após a morte da idosa. Por volta das 21h30, também houve registro de tumulto no protesto, com policiais atirando balas de borracha contra os manifestantes.
O tiroteio aconteceu após a prisão de Ramires Roberto da Silva, de 20 anos, que era foragido da Justiça e um dos suspeitos de participação no assassinato da policial militar Alda Rafael Castilho, que era lotada na UPP Parque Proletário, e do subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, tenente Leidson Acácio. Ele foi preso na própria comunidade. O Disque-Denúncia oferecia R$ 3 mil como recompensa por informações que levassem a polícia até ele.
De acordo com a assessoria da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), Ramires foi localizado e preso por policiais da UPP Parque Proletário. As circunstâncias da prisão ainda não foram divulgadas. Ele foi levado para a 22ª DP (Penha), de onde seria entregue aos cuidados do judiciário.
A Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou ainda que a sede da UPP Nova Brasília foi atingida por tiros, após a morte da idosa. Por volta das 21h30, também houve registro de tumulto no protesto, com policiais atirando balas de borracha contra os manifestantes.
O tiroteio aconteceu após a prisão de Ramires Roberto da Silva, de 20 anos, que era foragido da Justiça e um dos suspeitos de participação no assassinato da policial militar Alda Rafael Castilho, que era lotada na UPP Parque Proletário, e do subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, tenente Leidson Acácio. Ele foi preso na própria comunidade. O Disque-Denúncia oferecia R$ 3 mil como recompensa por informações que levassem a polícia até ele.
De acordo com a assessoria da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), Ramires foi localizado e preso por policiais da UPP Parque Proletário. As circunstâncias da prisão ainda não foram divulgadas. Ele foi levado para a 22ª DP (Penha), de onde seria entregue aos cuidados do judiciário.
Conforme informações do Disque Denúncia, Ramires tem extensa ficha
criminal. Ele teria pelo menos quatro mandados de prisão em aberto por
crimes como assalto a mão armada e homicídio simples.
Segundo a assessoria da CPP, além da participação nos atentados que levaram à morte os dois policiais de UPPs, Ramires estaria sendo investigado também por um ataque criminoso contra a sede do Afroreggae.
A soldado Alda Rafael Castilho, 26 anos, foi morta em 2 de fevereiro, baleada na barriga durante ataque contra a sede da UPP Parque Proletário, na Vila Cruzeiro. Na ocasião, outras três pessoas foram baleadas. A policial voltava para o contêiner da UPP, depois do almoço, quando foi alvejada.
Segundo a assessoria da CPP, além da participação nos atentados que levaram à morte os dois policiais de UPPs, Ramires estaria sendo investigado também por um ataque criminoso contra a sede do Afroreggae.
A soldado Alda Rafael Castilho, 26 anos, foi morta em 2 de fevereiro, baleada na barriga durante ataque contra a sede da UPP Parque Proletário, na Vila Cruzeiro. Na ocasião, outras três pessoas foram baleadas. A policial voltava para o contêiner da UPP, depois do almoço, quando foi alvejada.
Já em 13 de março, o tenente Leidson Acácio Alves Silva, de 27 anos,
foi baleado na testa durante confronto com criminosos na Vila Cruzeiro.
Havia três meses que ele estava no subcomando da UPP Vila Cruzeiro.
Fonte: G1