Nicholas Winton, de 105 anos, recebeu homenagem em Praga.
Em 1939, ele salvou 699 crianças da morte em campos nazistas.
O presidente da República Tcheca, Milos Zeman, entrega a Ordem do Leão Branco a Sir Nicholas Winton (Foto: AFP Photo/Michal Cizek) |
O britânico Nicholas Winton, de 105 anos, que salvou 699 crianças da
morte certa nos campos nazistas, foi honrado nesta terça-feira (28) em
Praga com a mais alta condecoração tcheca.
Em uma cadeira de rodas, Winton disse estar "encantado" de receber a
Ordem do Leão Branco das mãos do presidente tcheco, Milos Zeman.
Participaram da cerimônia sete dos menores salvos pelo "Schindler britânico" - uma referência a Oskar Schindler, o empresário alemão que salvou centenas de judeus poloneses durante a Segunda Guerra mundial e foi imortalizado no filme "A lista de Schindler".
Winton viajou para a Tchecoslováquia no início de 1939, então ocupada pelos nazistas, quando era um jovem funcionário da Bolsa londrina.
Pressentindo o perigo após ter visitado um campo de refugiados, ele organizou rapidamente, entre março e agosto de 1939, a pedido das famílias, a partida de oito trens com 699 crianças, rumo à Grã-Bretanha.
Um nono trem, com 250 menores, partiria em 3 de setembro daquele ano, mas, nesse dia, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha. O trem foi bloqueado, e nunca mais se ouviu falar dessas crianças.
Os "meninos de Winton" e seus descendentes vivem agora no Reino Unido, Israel, Canadá e muitos outros países.
Sir Nicholas Winton manteve silêncio sobre seu gesto por quase meio século.
Fonte: G1
Participaram da cerimônia sete dos menores salvos pelo "Schindler britânico" - uma referência a Oskar Schindler, o empresário alemão que salvou centenas de judeus poloneses durante a Segunda Guerra mundial e foi imortalizado no filme "A lista de Schindler".
Winton viajou para a Tchecoslováquia no início de 1939, então ocupada pelos nazistas, quando era um jovem funcionário da Bolsa londrina.
Pressentindo o perigo após ter visitado um campo de refugiados, ele organizou rapidamente, entre março e agosto de 1939, a pedido das famílias, a partida de oito trens com 699 crianças, rumo à Grã-Bretanha.
Um nono trem, com 250 menores, partiria em 3 de setembro daquele ano, mas, nesse dia, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha. O trem foi bloqueado, e nunca mais se ouviu falar dessas crianças.
Os "meninos de Winton" e seus descendentes vivem agora no Reino Unido, Israel, Canadá e muitos outros países.
Sir Nicholas Winton manteve silêncio sobre seu gesto por quase meio século.
Fonte: G1