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Efigênia Mororó denuncia a gigantesca fila de espera no serviço público de fisioterapia, e os baixos salários dos profissionais

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Ipu da quinta-feira (12/02), a vereadora Efigênia Mororó fez novas declarações polêmicas no seu discurso, proferido na Tribuna da Casa Legislativa.

A parlamentar municipal se reportou mais uma vez sobre a moléstia da dengue. Disse que manifestou muitas vezes na Câmara sua preocupação com a proliferação do mosquito e a expansão dos casos da doença, mas os colegas de situação fizeram "ouvidos de mercador", hoje mostram preocupação. "Alguns edis de situação inclusive foram até o secretário de saúde para alertar do problema, um pouco tarde até, porque a epidemia de dengue já chegou em Ipu". Enfatizou a vereadora.

Efigênia declarou que a situação de dengue é tão séria em Ipu, que no bairro dos Canudos não tem uma casa que não tenha caso de dengue.

A vereadora permaneceu no assunto saúde pública e fez uma explanação sobre o serviço público de fisioterapia, criado na sua gestão, quando a mesma foi secretária municipal de saúde. Um serviço que existia apenas no particular em Ipu, foi implantado no Hospital Municipal com 4 fisioterapeutas, exercendo uma carga horária de 20 horas cada um.

A reclamação da edil consiste, na falta de estrutura e organização no setor, segundo apurou; embora exista hoje 5 profissionais fisioterapeutas trabalhando, pois mais um foi contratado, existe uma fila de espera para atendimento de 400 pessoas. O que considera um absurdo, classificando de falta de gestão e organização.

Efigênia reclamou também dos baixos salários desses profissionais, que percebem um piso salarial, pasmem meus amigos, de R$ 1.025,00. Muito pouco para o gabarito dos profissionais e a importância do serviço. A edil disse ainda, que não houve uma ampliação da estrutura, tudo que tem lá em termos de aparelhagem foi comprado na sua gestão, ou seja a atual administração não comprou um aparelho se quer.

Adriano Melo em um aparte, endossou as palavras da colega, frisou a importância do serviço de fisioterapia na recuperação de pessoas que sofrem acidentes, sobretudo acidentes de trânsito que ocorrem em profusão em todo o município de Ipu.

Efigênia Mororó fechou o seu pronunciamento arguindo sobre o polêmico acatamento do prefeito da recomendação do Ministério Público, para a não realização do carnaval. Efigênia recapitulou: " O prefeito deveria ter acatado a orientação do TCM que foi bem antes. Mas já que é propenso a acatar as recomendações do MP, pode muito bem acatar uma que pede para empossar os concursados exonerados pelo decreto 06. Mas no Ipu é assim... Falta segurança, falta água na bica e agora falta carnaval... Que pena"! Disparou a vereadora.

Acompanhe na sonora abaixo o discurso completo da vereadora Efigênia Mororó sobre os assuntos supracitados: