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Mãe abandona recém-nascido em terreno baldio em Vila Velha, ES

Moradores ouviram o choro do bebê e levaram a criança ao hospital.
Mulher disse que não teria condições de cuidar do bebê por usar drogas. 
 
Bebê e mãe foram levados para o Hospital Infantil
de Vila Velha (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Um mulher de 32 anos abandonou o filho após o parto em um terreno baldio, no bairro Divino Espírito Santo, Vila Velha, na Grande Vitória, na madrugada desta quinta-feira (19). A criança foi encontrada chorando horas depois por moradores do bairro que a levaram para um hospital da região.
Em depoimento a polícia, a mãe confessou o crime e disse que não teria condições de cuidar do filho por ser usuária de drogas.

A polícia foi acionada por moradores que escutaram os gritos da bebê. Segundo testemunhas, que preferiram não se identificar, a mulher já tinha sido vista andando pelo bairro e era usuária de drogas.

Segundo a polícia, a mulher tentou fugir do local em uma bicicleta, mas foi presa próximo ao local do abandono e encaminhada para ao Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (Himaba).

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), mãe e recém-nascido estão internados separados na unidade de saúde. O quadro dos dois é estável.

O delegado Bruno Ribeiro disse que a mulher e a criança devem continuar internados até a recuperação total. No entanto, ele ressaltou que se a mãe não pagar fiança de R$ 800 pelo crime, após sair do hospital, ela vai ser conduzida para o Centro de Detenção Provisória Feminina de Viana.

"Vamos aguardar alguém da família da mãe aparecer para requerer a guarda do recém-nascido. Se ninguém aparecer, a criança ficará sob a guarda do Conselho Tutelar", afirmou.

Segundo a conselheira tutelar Maria Liduína Portela, o bebê deve continuar internada no hospital por alguns dias para realização de exames. Se até o momento que o bebê receber alta, nenhum familiar procurar o Conselho Tutelar, a criança vai ser encaminhada para um abrigo e poderá ser adotada.

"Como não sabemos quem é o pai do bebê, fica mais complicado localizar familiares como uma avó ou uma tia, que esteja disposta a cuidar da criança", explicou.

*Com colaboração de Rafael José, do Jornal A Gazeta.


Fonte: G1