Polícia Civil instaura inquérito para apurar morte de família em SC
Alcir Pederssetti é suspeito de matar esposa, filha, sogro, sogra e cunhada.
'A gente não pode descartar nada', diz delegado responsável pelo caso.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a morte de seis pessoas de uma mesma família em Cordilheira Alta, no Oeste de Santa Catarina. Elas foram encontradas em casa na manhã desta quinta-feira (26).
Segundo a Polícia Civil, Alcir Pederssetti, de 42 anos, é o principal suspeito de ter matado a esposa, filha, sogro, sogra e cunhada. "A princípio ele teria matado a família e se matado, mas a gente não pode descartar nada", afirma o delegado Danilo da Silva Fernandes.
Por volta das 7h30 desta quinta-feira (26), seis pessoas foram encontradas mortas dentro de casa no Distrito de Fernando Machado, em Cordilheira Alta, no Oeste catarinense.
Monica Pederssetti, de 33 anos, o marido dela, Alcir Pederssetti, 42, a
filha do casal, Lana Pederssetti, de 16, foram encontrados na
residência. Além deles, os pais de Monica, Antonio Moresco e Luiza
Moresco, de 68 e 65 anos, respectivamente, e a irmã dela, Lucimar
Moresco, de 36, também foram achados pela empregada doméstica da família
quando ela chegou para trabalhar.
Investigação
Um inquérito foi instaurado pela Delegacia de Cordilheira Alta na manhã desta quinta-feira (26). Até a publicação desta reportagem, uma pessoa havia sido ouvida.
"Os primeiros apontamentos, analisando o local, é de que ele [Alcir] tenha matado. A posição da arma, dos projeteis [indicam isso]", afirma o delegado. Segundo ele, não há indícios de que a casa tenha sido arrombada.
Posse de arma
Fernandes afirma também que o revólver calibre 38, encontrado no local do crime e que pode ter sido utilizado na ação, possuía registro, mas Alcir não tinha porte de arma.
"Ele não tinha antecedentes criminais. Temos que aguardar o resultado do laudo da perícia, que deve sair em 10 dias. Se apontar que foi ele, o inquérito será encerrado, explica o delegado.
"Inicialmente parece que o relacionamento não ia bem, a mulher queria se separar", completa o delegado. De acordo com a polícia, Alcir não possuía antecedentes criminais.
De acordo com o IML, havia marcas de mais de um disparo no corpo da esposa e do sogro de Alcir, mas o plantonista não soube precisar quantos. Segundo ele, os demais corpos possuíam marca de um disparo.
Segundo a polícia, Monica Pederssetti, de 33 anos, teria sido a primeira vítima. Lana Pederssetti, de 16 anos, filha do casal, foi encontrada morta na sala, ao lado do corpo do pai. Os corpos de Antonio Moresco e Luiza Moresco estavam em um quarto e o de Lucimar Moresco, em outro quarto.
Comoção
O suspeito era funcionário público e trabalhava há 10 anos na Secretaria de Agricultura de Cordilheira Alta. "Sempre tranquilo, sempre desempenhava suas funções. Inclusive ontem [quarta-feira] ele ficou a tarde toda lá na prefeitura e estava de férias", afirma o prefeito Alceu Mazzioni.
A família era conhecida na cidade de 4,1 mil habitantes. Moradores estão abalados com as mortes, especialmente as cerca de 200 famílias, a maior parte de agricultores, moradoras do Distrito de Fernando Machado, onde ocorreu o crime.
Alguns vizinhos comentaram que ouviram os tiros por volta das 4h30. No entanto, eles disseram que era comum Alcir atirar quando achava que havia alguém suspeito no terreno, então não deram importância.
Fonte: G1
Segundo a Polícia Civil, Alcir Pederssetti, de 42 anos, é o principal suspeito de ter matado a esposa, filha, sogro, sogra e cunhada. "A princípio ele teria matado a família e se matado, mas a gente não pode descartar nada", afirma o delegado Danilo da Silva Fernandes.
Por volta das 7h30 desta quinta-feira (26), seis pessoas foram encontradas mortas dentro de casa no Distrito de Fernando Machado, em Cordilheira Alta, no Oeste catarinense.
Monica e Alcir eram casados e enfrentavam
problemas conjugais, diz polícia
(Foto: Montagem/Facebook)
problemas conjugais, diz polícia
(Foto: Montagem/Facebook)
Investigação
Um inquérito foi instaurado pela Delegacia de Cordilheira Alta na manhã desta quinta-feira (26). Até a publicação desta reportagem, uma pessoa havia sido ouvida.
"Os primeiros apontamentos, analisando o local, é de que ele [Alcir] tenha matado. A posição da arma, dos projeteis [indicam isso]", afirma o delegado. Segundo ele, não há indícios de que a casa tenha sido arrombada.
Posse de arma
Fernandes afirma também que o revólver calibre 38, encontrado no local do crime e que pode ter sido utilizado na ação, possuía registro, mas Alcir não tinha porte de arma.
"Ele não tinha antecedentes criminais. Temos que aguardar o resultado do laudo da perícia, que deve sair em 10 dias. Se apontar que foi ele, o inquérito será encerrado, explica o delegado.
"Inicialmente parece que o relacionamento não ia bem, a mulher queria se separar", completa o delegado. De acordo com a polícia, Alcir não possuía antecedentes criminais.
Casa da família foi isolada pela Polícia Militar (Foto: Jhota Biavatti/TV Box)
Todos foram baleadosDe acordo com o IML, havia marcas de mais de um disparo no corpo da esposa e do sogro de Alcir, mas o plantonista não soube precisar quantos. Segundo ele, os demais corpos possuíam marca de um disparo.
Segundo a polícia, Monica Pederssetti, de 33 anos, teria sido a primeira vítima. Lana Pederssetti, de 16 anos, filha do casal, foi encontrada morta na sala, ao lado do corpo do pai. Os corpos de Antonio Moresco e Luiza Moresco estavam em um quarto e o de Lucimar Moresco, em outro quarto.
Lana, de 16 anos, é uma das vítimas
(Foto: Reprodução/Facebook)
(Foto: Reprodução/Facebook)
O suspeito era funcionário público e trabalhava há 10 anos na Secretaria de Agricultura de Cordilheira Alta. "Sempre tranquilo, sempre desempenhava suas funções. Inclusive ontem [quarta-feira] ele ficou a tarde toda lá na prefeitura e estava de férias", afirma o prefeito Alceu Mazzioni.
A família era conhecida na cidade de 4,1 mil habitantes. Moradores estão abalados com as mortes, especialmente as cerca de 200 famílias, a maior parte de agricultores, moradoras do Distrito de Fernando Machado, onde ocorreu o crime.
Alguns vizinhos comentaram que ouviram os tiros por volta das 4h30. No entanto, eles disseram que era comum Alcir atirar quando achava que havia alguém suspeito no terreno, então não deram importância.
Fonte: G1