Imagens são da última perícia feita no local; polícia encontrou veneno na pia.
Menino de nove anos foi morto em 11 de novembro; pais são suspeitos.
A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (24) imagens da casa do
subtenete do Exército Francilewdo Bezerra gravadas no dia em que foi
feita a última perícia no local, onde o filho do casal foi morto em 11
de novembro, no Bairro Dias Macedo. São imagens do dia 30 de dezembro,
mostradas pela primeira vez.. Foi encontrado chumbinho no encanamento da
pia.
Segundo o delegado Wilder Brito, o objetivo da perícia foi encontrar resquícios do veneno utilizado para matar a criança e ingerido por Francileudo. “Nós queríamos identificar os resquícios de veneno, e identificamos (…) Quando ele [o perito] retirou o cifão a gente quase caiu com o mal cheiro do veneno. Eu quase vomitei (...). Quem escondeu lá? O subtenente estava no hospital”, disse o delegado. Ele explicou que, naquele momento, já sabia que se tratava do veneno (chumbinho) usado para matar o filho do casal e também ingerido pelo subtenente. “Nós identificamos alí, mas precisava do laudo”, disse.
O subtenente Francilewdo Bezerra e a mulher Cristiane Coelho são suspeitos de matar o filho de nove anos.
Na madrugada do crime, a mulher contou à polícia que o marido tinha
matado o filho com tranquilizantes e tentado se matar, além de
agridi-la. O laudo toxicológico do menino divulgado em 18 de novembro contradisse a versão da mulher.
O menino foi morto por ingerir chumbinho. O pai também ingeriu o
veneno, mas ficou internado desde a noite do crime e sobreviveu. O
inquérito não foi concluído ainda.
Polícia acredita que cena foi modificada
As imagens mostram que a casa está suja e bagunçada. O delegado encontrou taças de vinho, detectou chumbinho no cifão da pia e no esgoto. Brito disse ainda que os peritos recolheram as taças supostamente utilizadas pelo casal para beber vinho na noite do crime. Um exame deve determinar quais substâncias foram colocadas na bebida. “Formigas mortas foram encontradas lá. Vinho não atrai formiga”, disse.
A Polícia Civil agora tenta descobrir quem modificou a cena do crime e quem escondeu ou jogou no encanamento da pia o veneno. “Nós sabemos que a estrutura da casa foi mudada. Alguém mexeu. Quem?”, disse. Brito afirmou ainda que a perícia estranhou a “bagunça” na casa e a sujeira. “O ambiente familiar é horrível, é uma bagunça. Nem parece que morava gente ali. Nós encontramos uma fralda com fezes no sótão, escondida”, conta.
Fonte: G1 CE
Segundo o delegado Wilder Brito, o objetivo da perícia foi encontrar resquícios do veneno utilizado para matar a criança e ingerido por Francileudo. “Nós queríamos identificar os resquícios de veneno, e identificamos (…) Quando ele [o perito] retirou o cifão a gente quase caiu com o mal cheiro do veneno. Eu quase vomitei (...). Quem escondeu lá? O subtenente estava no hospital”, disse o delegado. Ele explicou que, naquele momento, já sabia que se tratava do veneno (chumbinho) usado para matar o filho do casal e também ingerido pelo subtenente. “Nós identificamos alí, mas precisava do laudo”, disse.
Polícia acredita que cena foi modificada
As imagens mostram que a casa está suja e bagunçada. O delegado encontrou taças de vinho, detectou chumbinho no cifão da pia e no esgoto. Brito disse ainda que os peritos recolheram as taças supostamente utilizadas pelo casal para beber vinho na noite do crime. Um exame deve determinar quais substâncias foram colocadas na bebida. “Formigas mortas foram encontradas lá. Vinho não atrai formiga”, disse.
A Polícia Civil agora tenta descobrir quem modificou a cena do crime e quem escondeu ou jogou no encanamento da pia o veneno. “Nós sabemos que a estrutura da casa foi mudada. Alguém mexeu. Quem?”, disse. Brito afirmou ainda que a perícia estranhou a “bagunça” na casa e a sujeira. “O ambiente familiar é horrível, é uma bagunça. Nem parece que morava gente ali. Nós encontramos uma fralda com fezes no sótão, escondida”, conta.
Fonte: G1 CE
