Um suposto caso amoroso provocou a morte do empresário Antônio Lucieudo e Silva, 42, em 18 de março de 2015. Na última sexta-feira, 12, a Polícia Civil prendeu Lucivânia Abreu Marques, 34, e José Deivanir Campelo da Silva, 27, esposa e sobrinho, respectivamente, da vítima.
Segundo Socorro Portela, diretora da Divisão de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações apontam os dois como
mandantes do crime. Segue foragido Fernando Nascimento da Silva, 30, que
seria o autor do homicídio. Lucieudo foi assassinado com um tiro na
cabeça, no bairro Castelão.
Para Polícia, Lucivânia, conhecida como “Vânia”, e Deivanir, o “Dede”, mantinham uma relação amorosa e planejaram o assassinato do empresário para continuarem o caso, além de ficarem com o patrimônio da vítima.
Para Polícia, Lucivânia, conhecida como “Vânia”, e Deivanir, o “Dede”, mantinham uma relação amorosa e planejaram o assassinato do empresário para continuarem o caso, além de ficarem com o patrimônio da vítima.
Entre os bens de Lucieudo, estão um galpão em Fortaleza, onde
funcionava uma filial da movelaria do empresário, um caminhão pequeno e
alguns imóveis em Horizonte. O casal vivia junto há 13 anos e, segundo a
família, pretendia adotar um filho.
A elucidação do crime revoltou os familiares de Lucieudo, pois a vítima tinha grande confiança no sobrinho e o tratava como filho. Deivanir já trabalhava com o tio há oito anos. No entanto, o comportamento de “Vânia” e “Dede”, na época da morte de Lucieudo, provocou desconfiança dos parentes.
O empresário do ramo de móveis planejados foi velado na casa dele, em Horizonte, e sepultado no município de Solonópole. A esposa e o sobrinho, porém, não compareceram ao velório e ao enterro.
A elucidação do crime revoltou os familiares de Lucieudo, pois a vítima tinha grande confiança no sobrinho e o tratava como filho. Deivanir já trabalhava com o tio há oito anos. No entanto, o comportamento de “Vânia” e “Dede”, na época da morte de Lucieudo, provocou desconfiança dos parentes.
O empresário do ramo de móveis planejados foi velado na casa dele, em Horizonte, e sepultado no município de Solonópole. A esposa e o sobrinho, porém, não compareceram ao velório e ao enterro.
Investigação
Ao longo da investigação, explicou Socorro Portela, ficou evidente que “Vânia” e “Dede” mantinham um caso. Eles estavam vivendo juntos, em Messejana. Os dois foram presos juntos na casa. “Ela disse que morava com o sobrinho do marido, mas que não tinham relações sexuais”, relatou a delegada, acrescentando que a dupla não confessou a participação no crime. Pais e irmãos de Lucieudo compareceram, ontem, à DHPP para protestarem contra os suspeitos.
No dia 18 de março do ano passado, Lucieudo saiu da movelaria, em Fortaleza, para almoçar com o sobrinho. No caminho, o veículo foi interceptado por uma motocicleta, que segundo a Polícia, era pilotada por Fernando Nascimento da Silva. Deivanir teria saído do carro, com a chave na mão, e deixado o tio sozinho. O empresário foi morto com um tiro na cabeça.
Fernando foi preso dias depois, prestou depoimento, negou o crime e foi liberado. Conforme informações da Polícia, Fernando seria irmão de um ex-funcionário da movelaria de Lucieudo, e teria recebido R$ 10 mil para cometer o crime.
De acordo com Socorro Portela, embora Fernando ainda não tenha se apresentado a Polícia, há informações que ele irá comparecer à DHPP. Há um mandado de prisão contra ele. A delegada adiantou que tem pistas da localização do suspeito.
Fonte: O Estado
