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MP suspeita de homicídio e pede exumação da “Barbie Humana”

Laudo preliminar indicou morte por consumo de cocaína, mas influencer tinha lesões no corpo

 

Bárbara Jankavski Marquez. 

 

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou que o corpo da influenciadora Bárbara Jankavski Marquez, conhecida como Barbie Humana, seja exumado. O objetivo é apurar se ela foi asfixiada e assassinada, apesar de o laudo preliminar ter indicado infarto por consumo de cocaína.

O MP aponta que no corpo da influencer havia lesões no olho, pernas e manchas no pescoço similares às de asfixia mecânica. A corporação pede que Bárbara passe por uma perícia complementar, incluindo exames de radiografia para descobrir se há sinais de esganadura ou fratura em algum osso. A Promotoria também requer um teste de DNA nas unhas da influenciadora para identificar se ela se defendeu de alguma agressão.

Como mostrou o Pleno.News, a chamada Barbie Humana, que fez 27 cirurgias plásticas para se parecer com a boneca, morreu no último dia 2 de novembro. Ela foi encontrada sem vida dentro da casa do defensor público Renato De Vitto, de 51 anos. A residência fica na Lapa, Zona Oeste da capital paulista.

Em depoimento às autoridades, Renato relatou ter contratado Bárbara como garota de programa e descreveu que os dois fizeram uso da droga juntos. Durante o processo, a mulher teria se sentido mal e tossido diversas vezes. Em seguida, os dois decidiram assistir televisão, e ela adormeceu. Ao perceber que ela não se movia mais, o defensor público acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Antes da chegada do socorro, ele foi orientado a fazer a manobra de reanimação cardiopulmonar (RPC), sem sucesso. A equipe médica confirmou o óbito às 21h07 e acionou a Polícia Militar (PM).

Embora o laudo da perícia tenha identificado morte acidental por consumo de cocaína, o MP e familiares da influencer suspeitam que ela foi assassinada. Eles requerem que Renato e as outras duas pessoas que estiveram com ela na casa sejam investigadas.

As três testemunhas foram ouvidas pelo 7º DP. Uma delas, amiga de Renato, disse aos investigadores ter visto Bárbara caindo e se lesionando, o que teria acarretado as lesões. Ela diz, no entanto, não ter presenciado o momento da morte.

Após pedidos do MP e da família, a Justiça acatou, na última semana, o pedido para retirar a investigação do 7º DP e transferir para o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O pedido pela exumação, contudo, ainda não foi autorizado pela Justiça.

Como ainda não foi identificada comprovação de crime, não há suspeitos até o momento. O inquérito tem prazo para ser finalizado em março de 2026, entretanto, esse período pode ser prorrogado se necessário.



*Pleno News