Porta-voz do Pentágono divulgou mensagem adotando o mesmo termo.
Em pronunciamento, Obama havia falado em 'operação antiterrorista'.
O presidente dos EUA, Barack Obama, durante
pronunciamento sobre o Estado Islâmico na noite
de quarta-feira (10) (Foto: AFP Photo/Pool/Saul
Loeb)
pronunciamento sobre o Estado Islâmico na noite
de quarta-feira (10) (Foto: AFP Photo/Pool/Saul
Loeb)
Em sua viagem pelo Oriente Médio para tentar formar a maior coalizão possível contra o EI, o secretário de Estado John Kerry pareceu hesitar em usar o termo "guerra" para classificar a amplitude das operações americanas contra os jihadistas na Síria e no Iraque.
No entanto, nesta sexta (12) o Pentágono e a Casa Branca não deixaram dúvidas sobre a maneira como entendem o conflito.
Uma mensagem muito parecida foi dada pelo porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby.
Obama anunciou na quarta-feira que seu governo está preparado para combater o EI onde quer que esteja, e se comprometeu a treinar e armar grupos da oposição na Síria, aumentando também a cooperação militar com o governo do Iraque.
"Acredito que 'guerra' seja a terminologia e a analogia errada, mas o fato é que estamos comprometidos com um esforço mundial significativo para conter a atividade terrorista", declarou.
Esta disputa em torno dos termos a serem usados pode parecer trivial no momento em que aviões e drones americanos já fizeram mais de 160 ataques contra o EI no Iraque desde agosto.
No entanto, ela é sinal de que a administração continua sendo muito prudente diante de uma opinião pública cansada após anos de luta contra os islamitas no Iraque e no Afeganistão.
Fonte: G1

