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Estado Islâmico divulga vídeo com suposta morte de refém americano

Grupo radical já havia registrado assassinato de outro jornalista americano.
Novas imagens alertam governos contra 'aliança malévola com a América'. 
 
Foto de arquivo mostra o jornalista americano Steven Sotloff (Foto: Reuters) 
Foto de arquivo mostra o jornalista americano
Steven Sotloff (Foto: Reuters)
 
O grupo radical Estado Islâmico divulgou mais um vídeo em que mostra o que seria a decapitação de outro refém norte-americano, segundo informou nesta terça-feira (2) o serviço de monitoramento de terrorismo Site.

O vídeo, além de mostrar o que seria a decapitação do jornalista Steven Sotloff, de 31 anos, alerta governos para que se afastem dessa "malévola aliança com a América contra o estado Islâmico" e ameaça um refém britânico identificado como David Haines. Segundo a agência AFP, o autor do assassinato afirma: "Estou de volta, Obama, e estou de volta por causa de sua arrogante política externa em relação ao Estado Islâmico".

A Casa Branca disse que não confirma a autenticidade do vídeo. O porta-voz Josh Earnest disse a repórteres que se o vídeo existir, ele será analisado com muito cuidado, acrescentando que os pensamentos e orações da administração Obama estão com a família de Sotloff.

Segundo comunicado oficial divulgado pelo porta-voz da família, Barak Barfi, os parentes de Steven sabem da existência do vídeo e estão "de luto", mas pedem respeito à privacidade e dizem que não farão comentários públicos "neste momento difícil".

O Estado Islâmico havia publicado, há duas semanas, um vídeo que mostrava a decapitação do também jornalista americano James Foley. Sotloff,  capturado em agosto de 2013, aparecia no final desse vídeo, sob a ameaça de ser o próximo a ser morto. "A vida deste cidadão americano, Obama, depende de sua próxima decisão", dizia um membro do EI ao mostrar o rosto do repórter, que prestava serviços à revista Time, entre outros veículos.

A mãe de Sotloff, Shirley, fez um apelo em 27 de agosto em uma mensagem gravada em vídeo ao autoproclamado califa do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, pedindo pela libertação do filho.

Repercussão
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a informação sobre a aparente nova decapitação é absolutamente repugnante. "Acabo de ver a notícia", limitou-se a acrescentar o primeiro-ministro, sem comentar o fato de o refém ameaçado ser um britânico.

Em comunicado divulgado pela presidência da França, o presidente François Hollande se diz "horrorizado" pela suposta execução e afirma que "esse ato bárbaro, após o assassinato de um outro jornalista, James Foley, revela a natureza repugnante" do Estado Islâmico.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) também disse que que está "horrorizada" com a suposta execução.


Fonte: G1