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De acordo com
testemunhas, o acusado Joceano Teixeira Silva ameaçou duas crianças com
uma faca e, neste momento, o policial atirou
FOTO: LUCAS DE MENEZES
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Um homem foi
morto na manhã de ontem, durante um assalto a um coletivo, que fazia a
linha Siqueira/Messejana/Perimetral, na Avenida Perimetral, na altura do
bairro Barroso. De acordo com a Polícia, o autor do disparo foi um
policial militar à paisana, que estava a bordo do coletivo e tentou
evitar o roubo.
Conforme o
subtenente Aquino, do Ronda do Quarteirão, três pessoas entraram no
coletivo para realizar o assalto. Além de Joceano Teixeira da Silva, 20,
que foi morto; Adriano da Silva Maia e uma adolescente de 14 anos foram
detidos.
O cobrador do
ônibus, que preferiu não se identificar, disse que toda a ação foi muito
rápida e teria durado cerca de dois minutos. "Eles subiram em uma
parada, na Perimetral, e logo anunciaram o assalto. Não passaram nem
para o outro lado da catraca. A menina foi logo pegando os celulares e
as carteiras de quem estava na parte de trás do ônibus; um rapaz veio
direto a mim pegar o dinheiro do caixa. Enquanto isso, o que estava com
uma arma ameaçava os passageiros", afirmou o cobrador.
Ainda conforme a
testemunha, Joceano Silva ameaçou duas crianças com a faca e, neste
momento, o policial atirou. "Ele se identificou como policial e deu voz
de prisão aos três, mas não obedeceram. Ele pediu calma aos passageiros e
disse que todo mundo ficasse em seus lugares. O rapaz que estava com a
faca se aproximou de duas crianças como se fosse feri-las, por causa
disso o policial atirou".
Após os
disparos, os outros dois assaltantes se renderam. Uma patrulha foi ao
local e conduziu a garota de 14 anos até a Delegacia da Criança e do
Adolescente (DCA) e Adriano Maia ao 30ºDP (São Cristóvão), onde ele foi
ouvido e autuado. O PM, que estava de folga, também se apresentou no
30ºDP. Ele foi ouvido e liberado, em seguida.
Roubado
O cobrador do
coletivo disse que esta é a terceira vez que é assaltado. "Na hora dá
medo. O susto é grande. Passa pela cabeça que não haverá outra chance.
Não sei nem dizer o tamanho do alívio quando eles pegam o dinheiro e vão
embora".
Fonte: Diário do Nordeste