Outros 9 animais estão recebendo tratamento; 7 estão em observação.
Voluntários suspeitam de carne jogada com veneno na sede da ONG.
Cães que sobreviveram ao envenenamento passam por cuidados médicos (Foto: Michelle Farias/G1) |
Voluntários do Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa),
instituição sem fins lucrativos que trabalha com ações que promovem
bem-estar a diversos tipos de animais em Maceió,
denunciaram, na tarde desta quinta-feira (25), o envenenamento de 17
cães que estavam no canil da sede da instituição, que fica no bairro do
Farol, em Maceió. Oito animais não resistiram a dosagem aplicada nos
alimentos jogados dentro do canil e morreram; 9 adoeceram e estão
recebendo tratamento veterinário, e 7 estão em observação.
Segundo informações da assessoria de comunicação do Neafa, os animais
que foram envenados comeram pedaços de carne que estavam misturados a
alguma substância tóxica não identificada. O alimento envenenado foi
lançado por uma pessoa, também não identificada, na parte de trás do
imóvel que abriga atualmente 77 animais.
Diante do atentado, que já resultou na morte de alguns animais,
voluntários e veterinários montaram uma força-tarefa para tentar salvar o
grupo de cães que apresentam comportamento estranho devido ao efeito do
veneno. "Eles foram colocados no soro, entubados e medicados com alguns
remédios para controlar a situação em que se encontravam. Fizemos o
possível, mas o tipo de veneno colocado foi muito forte”, falou a
veterinária Lysanne Medeiros.
Em nota encaminhada à imprensa, a assessoria de comunicação do Neafa disse que os voluntários suspeitam que o envenenamento pode ter ocorrido na manhã desta quinta-feira, já que ao chegar no Neafa uma funcionária percebeu que alguns animais estavam espumando e tremendo muito.
A médica veterinária Elizabeth de Oliveira diz que os animais que apresentaram algum sintoma devem ficar no soro. "Fizemos lavagem e esperamos que os remédios façam efeito", afirma.
A equipe do Neafa vai abrir Boletim de Ocorrência para registrar o fato
e comunicar o envenenamento ao Ministério Público Estadual (MP).
Reincidência
A morte de animais acolhidas por ONG de Animais por envenanemento está se tornando algo recorrente em Maceió. Em novembro deste ano 7 animais amparados pelo Projeto Acolher morreram após comerem alimentos envenenados jogados dentro da sede, que fica no bairro Village Campestre, em Maceió.
Apesar dos casos constantes de denúncias contra animais, a capital alagoana não conta com uma delegacia destinada para crimes contra os animais. Representantes de ONGs se reuniram em agosto deste ano, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), para cobrar que a Delegacia Especializada no Combate aos Crimes Ambientais, criada em abril de 2011, saia do papel e comece a operar.
Em nota encaminhada à imprensa, a assessoria de comunicação do Neafa disse que os voluntários suspeitam que o envenenamento pode ter ocorrido na manhã desta quinta-feira, já que ao chegar no Neafa uma funcionária percebeu que alguns animais estavam espumando e tremendo muito.
A médica veterinária Elizabeth de Oliveira diz que os animais que apresentaram algum sintoma devem ficar no soro. "Fizemos lavagem e esperamos que os remédios façam efeito", afirma.
Cães que sobreviveram ao envenenamento passam por cuidados médicos (Foto: Michelle Farias/G1)
Reincidência
A morte de animais acolhidas por ONG de Animais por envenanemento está se tornando algo recorrente em Maceió. Em novembro deste ano 7 animais amparados pelo Projeto Acolher morreram após comerem alimentos envenenados jogados dentro da sede, que fica no bairro Village Campestre, em Maceió.
Apesar dos casos constantes de denúncias contra animais, a capital alagoana não conta com uma delegacia destinada para crimes contra os animais. Representantes de ONGs se reuniram em agosto deste ano, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), para cobrar que a Delegacia Especializada no Combate aos Crimes Ambientais, criada em abril de 2011, saia do papel e comece a operar.
Canil onde os animais estavam quando foram envenenados (Foto: Michelle Farias/G1)
Fonte: G1