Jovem brasileiro Arlan Fick, de 17 anos, era mantido refém desde 2 de abril.
Guerrilheiros ainda mantêm refém um policial paraguaio desde 5 de julho.
Arlan Fick voltou aos braços da família na noite de Natal. (Foto: Reprodução / Facebook de Arlan Fick ) |
Jovem brasileiro Arlan Fick faz sinal de positivo ao
chegar a sua casa.
(Foto: Reprodução / Facebook de Arlan Fick)
chegar a sua casa.
(Foto: Reprodução / Facebook de Arlan Fick)
Urdapilleta explicou que as autoridades já entraram em contato com Arlan e que unidades da FTC, que se dedica ao combate à guerrilha, estão a caminho de sua casa, onde agora se encontra.
O jovem brasileiro nem esperou a chegada de autoridades e publicou em seu perfil no Facebook imagens de sua volta para casa, após mais de oito meses de longo sequestro. Na rede social, ele agradeceu as orações de amigos e familiares.
As imagens mostram o rapaz ao lado de amigos e familiares, entre eles o pai, Álcido.
Rapaz é recebido por amigos e familiares. (Foto: Reprodução / Facebook de Arlan Fick)
"Sem dúvida é uma grande felicidade e agora esperamos a liberdade de Edelio e que isso não se repita. É um pedido que fazemos para aqueles que acreditam que conseguirão alcançar seus objetivos através dessas medidas", destacou o procurador-geral.
O adolescente foi capturado na propriedade rural de sua família, de nacionalidade brasileira, na cidade de Paso Tuyá, no departamento de Concepción, no norte do país, um município onde vivem cerca de 75 famílias, a maioria imigrantes brasileiros dedicados à agricultura.
Foram 267 dias de drama longe da família.
Durante o sequestro, ocorreu um enfrentamento armado entre a guerrilha e as forças de segurança do Paraguai, que terminou com a morte de um militar e de dois integrantes do EPP, enquanto os guerrilheiros conseguiram escapar com o jovem.
Presidente
do Paraguai, Horacio Cartes, falou sobre a libertação do brasileiro em
seu perfil oficial no Twitter. (Foto: Reprodução / Horacio Cartes /
Twitter)
O governo paraguaio atribui 38 assassinatos - entre civis, militares e policiais - ao EPP desde o surgimento do grupo em 2008.
Fonte: G1