Um alerta
emitido nesta quinta-feira (22-01) pelo Boletim de Cientistas Atômicos
(BAS), adiantou o simbólico “Relógio do Apocalipse” em dois minutos. O
feito diz respeito à proximidade do fim da humanidade.
Agora, marcando
três minutos para a meia-noite, o relógio demonstra que a situação
atual da população mundial é crítica, comparada à 1984. Na ocasião,
existia um grave conflito entre os EUA e a União Soviética, crescendo
temores de uma possível guerra nuclear.
A principal ameaça desta vez está ligada ao clima.

Um alerta
emitido nesta quinta-feira (22) adiantou “Relógio do Apocalipse” em dois
minutos. O feito diz respeito à proximidade do fim da humanidade.
Segundo
Kennette Benedict, diretora-executiva do BAS, a probabilidade de uma
catástrofe global é extremamente alta. As ações para redução dos riscos
devem ser tomadas urgentemente.
“As condições são tão ameaçadoras que estamos adiantando o relógio em dois minutos. Agora falta três para meia-noite”, informou.
Segundo
Kennette, a emissão de dióxido de carbono aliada a outros gases têm
transformado o clima do planeta de forma extremamente perigosa, deixando
milhões de pessoas vulneráveis ao aumento do nível do mar e a outras
tragédias ligadas ao clima.
O BAS fez duras
críticas aos líderes globais, alegando que eles “falharam” na forma e
velocidade como agiram para proteger os cidadãos de uma potencial
catástrofe.
Outro ponto
tocado pelos cientistas foi em relação à modernização dos arsenais
nucleares, principalmente dos EUA e Rússia. Segundo eles, o movimento
ideal seria a redução de investimentos nesse setor.
Segundo
estimativas, existem cerca de 16.300 armas atômicas no mundo, sendo que
apenas cem delas seriam suficientes para causar danos de longo prazo na
atmosfera terrestre.
A organização
pediu que as lideranças globais assumissem o compromisso de limitar o
aquecimento global a dois graus Celsius acima dos níveis
pré-industriais, além de reduzirem os gastos com armamentos nucleares.
Kenette
completou afirmando que ainda há tempo para que algo seja feito: “Não
dizemos que é tarde demais, mas a janela para que as ações sejam tomadas
está se fechando rapidamente. O mundo precisa acordar de sua atual
letargia. Acreditamos que adiantar o relógio pode inspirar mudanças que
ajudem nesse processo”.
No Brasil,
diversas localidades sofrem com as mudanças climáticas, principalmente
pela falta de chuva. O efeito é sentido pela população com a falta
d’água em diversos municípios nos grandes centros e interior de estados
como São Paulo e Minas Gerais.
O último ajuste do relógio do apocalipse ocorreu em 2012. Na ocasião ele foi modificado marcando 23h55.
Fonte: Metro / Via Gadoo