Jihadistas deu um novo prazo 'até o pôr-do-sol' para soltura de ativista.
Jordânia sinalizou que pretende aceitar troca por piloto refém.
Pai do piloto Maaz al-Kassasbeh reza pela libertação do filho (Foto: AP Photo/Raad Adayleh)
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) deu um novo prazo "até o
pôr-do-sol" desta quinta-feira (29) para a libertação da ativista Sajida
Al-Rishawi, que evitaria as execuções de um jornalista japonês e um
piloto jordaniano mantém como reféns.
De acordo com o SITE, organização que monitora a atividade de fóruns 'jihadistas' on-line, contas ligadas ao grupo jihadista no Twitter publicaram uma mensagem de áudio na qual supostamente se escuta a voz do jornalista japonês Kenji Goto expondo as novas exigências do grupo. A autencidade da gravação ainda não foi confirmada.
"Se Sajida Al-Rishawi não estiver pronta para ser libertada, em troca de que se me perdoe a vida, na fronteira turca na quinta-feira, 29 de janeiro, ao pôr-do-sol, hora de Mossul, o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh será executado imediatamente", afirma o áudio.
O governo da Jordânia disse por meio de um porta-voz nesta quarta-feira (28) que o país está pronto para entregar a iraquiana Sajida al-Rishawi, presa por tentar realizar um ataque suicida, em troca da libertação de um piloto jordaniano capturado pelo grupo Estado Islâmico (EI).
"A Jordânia está disposta a libertar a prisioneira Sajida al-Rishawi se o piloto jordaniano for libertado são e salvo", declarou o porta-voz do governo, Mohammad al-Momeni, segundo a televisão jordaniana. Nada foi dito pelo porta-voz acerca do refém japonês Kenji Goto, também em poder do grupo radical.
Com 44 anos, Sajida al-Rishawi está detida em uma prisão jordaniana desde a sua condenação à morte, em setembro de 2006, por atos terroristas que remontam a 9 de novembro de 2005. "Desde o início, a posição da Jordânia foi garantir a segurança de nosso filho, o piloto Maaz al Kassasbeh", disse o porta-voz citado pela televisão.
Em sua conta no Twitter, o ministro jordaniano das Relações Exteriores, Nasser Judeh, pediu "provas de que o herói Maaz está vivo". O EI não respondeu a esta solicitação.
O Estado Islâmico ameaçou executar o refém japonês e o piloto se Amã não libertar a jihadista presa e condenada à morte, segundo um novo vídeo publicado na internet nesta terça-feira (27).
O vídeo, postado em sites jihadistas, mostra uma foto de Goto segurando
a foto de al-Kasaesbeh, com a suposta voz de Goto formulando a ameaça.
Sua autenticidade não pode ser imediatamente verificada. Autoridades
japonesas se reuniram para avaliar a autenticidade.
O Japão prometeu trabalhar com a Jordânia para conseguir a soltura dos dois reféns após a morte de outro japonês na semana passada, mas reiterou que não vai ceder ao terrorismo.
Na manhã desta quarta-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou de vis as ameaças do EI e pediu ajuda à Jordânia para libertar Goto.
Os militantes radicais capturaram um piloto jordaniano após a queda de seu avião durante uma operação da coalizão liderada pelos Estados Unidos no leste da Síria em dezembro.
Fonte: G1
De acordo com o SITE, organização que monitora a atividade de fóruns 'jihadistas' on-line, contas ligadas ao grupo jihadista no Twitter publicaram uma mensagem de áudio na qual supostamente se escuta a voz do jornalista japonês Kenji Goto expondo as novas exigências do grupo. A autencidade da gravação ainda não foi confirmada.
"Se Sajida Al-Rishawi não estiver pronta para ser libertada, em troca de que se me perdoe a vida, na fronteira turca na quinta-feira, 29 de janeiro, ao pôr-do-sol, hora de Mossul, o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh será executado imediatamente", afirma o áudio.
O governo da Jordânia disse por meio de um porta-voz nesta quarta-feira (28) que o país está pronto para entregar a iraquiana Sajida al-Rishawi, presa por tentar realizar um ataque suicida, em troca da libertação de um piloto jordaniano capturado pelo grupo Estado Islâmico (EI).
"A Jordânia está disposta a libertar a prisioneira Sajida al-Rishawi se o piloto jordaniano for libertado são e salvo", declarou o porta-voz do governo, Mohammad al-Momeni, segundo a televisão jordaniana. Nada foi dito pelo porta-voz acerca do refém japonês Kenji Goto, também em poder do grupo radical.
Com 44 anos, Sajida al-Rishawi está detida em uma prisão jordaniana desde a sua condenação à morte, em setembro de 2006, por atos terroristas que remontam a 9 de novembro de 2005. "Desde o início, a posição da Jordânia foi garantir a segurança de nosso filho, o piloto Maaz al Kassasbeh", disse o porta-voz citado pela televisão.
Em sua conta no Twitter, o ministro jordaniano das Relações Exteriores, Nasser Judeh, pediu "provas de que o herói Maaz está vivo". O EI não respondeu a esta solicitação.
O Estado Islâmico ameaçou executar o refém japonês e o piloto se Amã não libertar a jihadista presa e condenada à morte, segundo um novo vídeo publicado na internet nesta terça-feira (27).
Kenji Goto segura foto do que parece ser o piloto
Mu'ath al-Kaseasbeh (Foto: AP)
Mu'ath al-Kaseasbeh (Foto: AP)
O Japão prometeu trabalhar com a Jordânia para conseguir a soltura dos dois reféns após a morte de outro japonês na semana passada, mas reiterou que não vai ceder ao terrorismo.
Na manhã desta quarta-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou de vis as ameaças do EI e pediu ajuda à Jordânia para libertar Goto.
Os militantes radicais capturaram um piloto jordaniano após a queda de seu avião durante uma operação da coalizão liderada pelos Estados Unidos no leste da Síria em dezembro.
Fonte: G1