Quase três anos depois do acidente, a decisão foi proferida pelo juiz Jorge Di Cielo Miranda, da Vara Única de Trânsito do Fórum Clóvis Beviláquia, de Fortaleza, na última quinta-feira
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Amanda continua internada no Instituto José Frota (IJF) |
A universitária Amanda
Cruz da Silva, 24, acusada de atropelar e matar três pessoas na
avenida Paulinho Rocha, em 2012, foi condenada a nove anos de prisão em
regime semiaberto, segundo o advogado de defesa, Francisco Das Chagas
Alves.
Quase
três anos depois do acidente, a decisão foi proferida, na última
quinta-feira, 8, pelo juiz Jorge Di Cielo Miranda, da Vara Única de
Trânsito do Fórum Clóvis Beviláquia, de Fortaleza.
De
acordo com o advogado, a defesa ficou tranquila com a condenação, mas
não concordou com o tamanho da pena. Para ele, não houve uma avaliação
sobre o passado da estudante. "A defesa entende, com todo respeito, que
aplicação da pena foi exacerbada", disse o advogado.
Portanto,
segundo Alves, a defesa apelará para a redução da pena, argumentando o
fato de tão ter havido o estudo sobre os antecedentes criminais de
Amanda, o que, segundo ele, diminuiria a quantidade de tempo da
condenação.
Estado de Saúde de Amanda
Segundo
o advogado de defesa, após o último acidente, no ano passado, Amanda
continua hospitalizada no Instituto José Frota (IJF), mas saiu da UTI
(Unidade de Terapia Intensiva), depois de passar dois meses.
Depois
de sair da UTI, a estudante está se submetendo a vários procedimentos
cirúrgicos para a resconstrução de algumas partes do corpo (fêmur, face,
braço, e clavívcula) que ficaram comprometidas, após o último acidente,
quando Amanda dirigia um veículo Peugeot e colidiu frontalmente com uma
picape Amarok, no km 3 da BR-116, próximo ao viaduto do Makro. De
acordo com Alves, não há perspectiva de quando Amanda deixará o
hospital. A universitária ficou presa às ferragens e sofreu lesões
graves.
Relembre o caso
José
Flávio Bezerra, Ana Rafaela da Silva Maia e Marcilene Silva Maia, que
estava grávida, foram atropelados por Amanda na avenida Paulino Rocha,
no dia 17 de março, às 12h. As vítimas não resistiram aos ferimentos
provocados pelo acidente e morreram.
Na
ocasião, a universitária dirigia um veículo Corsa. Segundo a Justiça,
em estado de sonolência, ela realizou manobras radicais e trafegava em
alta velocidade, perdendo o controle do veículo. Amanda subiu o meio fio
da via e atropelou as vítimas que estavam na calçada.
Redação O POVO Online