Caso foi registrado na delegacia da cidade de Prado, na região sul da BA.
Segundo estudante, homens tentaram quebrar o braço dele durante ataque.
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Márcio Porto, de 25 anos, foi espancado e roubado em praia na Bahia (Foto: Rosa Jahel/ Arquivo Pessoal) |
Cheguei a tirar a roupa para eles verem que eu não tinha dinheiro.
Mesmo assim, até a minha roupa eles levaram", relatou em entrevista ao G1 nesta
quinta-feira (8), Márcio Porto Santos, estudante baiano de 25 anos que
foi espancado e assaltado, juntamente com os amigos, por quatro homens e
uma mulher armados em uma praia localizada no município de Prado, na
região sul da Bahia, onde a ocorrência foi registrada na delegacia.
De acordo com Márcio Porto, ele e mais seis amigos, três homens e
quatro mulheres, estavam em uma praça na noite de domingo (4) e, por
volta das 4h30 da madrugada de segunda-feira (5), seguiram para a praia.
Em menos de 10 minutos os assaltantes abordaram o grupo. Dois deles
estavam armados. De acordo com a polícia, as vítimas tiveram roupas,
celulares, dinheiro, sandálias, correntes, pulseiras e relógios roubados
pelos assaltantes.
"Eles deram um chute no meu rosto e meus óculos quebraram. Uma das lentes feriu meus olhos", relembra o estudante. De acordo com ele, os suspeitos espancaram os três homens do grupo de jovens e, em seguida, obrigaram todos a entrarem no mar.
"Espancaram nós três. Pularam em cima do meu braço para tentar quebrar.
A menina que estava junto com eles dizia assim: 'não gastem balas,
quebrem o braço e joguem ele no mar que vai morrer afogado'. Tinha outro
que dizia que íamos morrer, que tinha uma bala para cada um", conta.
Ainda segundo o relato de Márcio Porto, após as agressões, os três
jovens e as quatro mulheres foram obrigados a entrar no mar. "Ele mandou
a gente ir nadando, nadando, nadando, até sumir", relatou o jovem, que
diz ainda estar em choque com a situação.
Enquanto nadavam, o estudante relatou que uma das meninas teve crise asmática e outra não sabia nadar. "Pensamos que iríamos morrer afogados. Todos estavam se segurando para que todos se salvassem. A gente ficou cerca de 40 minutos em alto mar. Passou um filme de terror na minha cabeça", relembra o estudante.
Márcio conta que, enquanto estava no mar, percebeu que os suspeitos tentaram assaltar outro turista, que conseguiu fugir após lutar contra os homens. "Ficamos nadando e, quando percebemos essa situação, vimos que eles [suspeitos] estavam entrando em um carro e uma moto. Foi nessa hora que conseguimos sair do mar", contou.
De acordo com o jovem, após sair do mar, o grupo foi para a casa do estudante e, em seguida, levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Prado. Segundo a unidade de saúde, eles foram medicados e liberados no mesmo dia. De acordo com a polícia, até a tarde desta quinta-feira (8) nenhum suspeito havia sido localizado. A Polícia Civil investiga o caso.
Fonte: G1
"Eles deram um chute no meu rosto e meus óculos quebraram. Uma das lentes feriu meus olhos", relembra o estudante. De acordo com ele, os suspeitos espancaram os três homens do grupo de jovens e, em seguida, obrigaram todos a entrarem no mar.

Jovem relatou agressão sofrida durante assalto
(Foto: Rosa Jahel/ Arquivo Pessoal)
(Foto: Rosa Jahel/ Arquivo Pessoal)
Enquanto nadavam, o estudante relatou que uma das meninas teve crise asmática e outra não sabia nadar. "Pensamos que iríamos morrer afogados. Todos estavam se segurando para que todos se salvassem. A gente ficou cerca de 40 minutos em alto mar. Passou um filme de terror na minha cabeça", relembra o estudante.
Márcio conta que, enquanto estava no mar, percebeu que os suspeitos tentaram assaltar outro turista, que conseguiu fugir após lutar contra os homens. "Ficamos nadando e, quando percebemos essa situação, vimos que eles [suspeitos] estavam entrando em um carro e uma moto. Foi nessa hora que conseguimos sair do mar", contou.
De acordo com o jovem, após sair do mar, o grupo foi para a casa do estudante e, em seguida, levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Prado. Segundo a unidade de saúde, eles foram medicados e liberados no mesmo dia. De acordo com a polícia, até a tarde desta quinta-feira (8) nenhum suspeito havia sido localizado. A Polícia Civil investiga o caso.
Fonte: G1