O histórico, tradicional Mercado Público de Ipu, ponto de referência comercial desta cidade . Local de muitos encontros, de muitos acontecimentos sociais e culturais de nossa cidade. O Mercado Público há tempos não tem tido um zelo, um cuidado merecido por parte da Gestão Municipal.
Na administração denominada de "Novo tempo", sob a chefia do prefeito da época Sávio Pontes, tencionou realizar um projeto que traria uma modernidade sem precedentes para a cidade de Ipu. Sávio Pontes reuniu os comerciantes do mercado público na Câmara Municipal de Ipu, para apresentar através do arquiteto Dr Vinicius Marrocos Aragão, autor do projeto de arquitetura do Parque da Bica do Ipu, a maquete eletrônica da edificação do que seria o novo Mercado Público.
Os comerciantes não assimilaram a grandeza do projeto, acharam fora da realidade do Ipu, assim como é o Parque da Bica, ideais ousados, visionários que caracterizaram o ex-prefeito. O novo Mercado apresentava no seu protótipo; padrões acima dos que estamos acostumados, em termos de equipamentos públicos.
Como houve o refugo dos comerciantes que seriam os mais interessados pela modernização do Mercado, o ex-prefeito resolveu abandonar a ideia e também o próprio Mercado, que terminou toda aquela administração sem muito zelo e atenção.
Faz dois anos da administração intitulada "Liberdade", e nada melhorou naquele local. O atual prefeito em campanha política, classificou o Mercado Público de "vergonha nacional", e que eleito fosse cuidaria melhor de um espaço em que sua família tem forte identificação. Como disse; o tempo passou e nada evoluiu. Para piorar na tarde desta segunda-feira (09/02), por volta dás 15h, a Coelce (Companhia de Energia Elétrica do Estado do ceará), cortou o fornecimento da energia, por atraso de pagamento das contas de 3 meses, segundo informações repassadas por permissionários que trabalham lá dentro do Mercado. O Mercado voltou nessas circunstâncias; aos tempos de antanhos, ou seja ao tempo de antigamente que não se tinha energia elétrica.
A tarifa da energia consumida pelos comércios da parte interna do Mercado é paga pela PMI ( Prefeitura Municipal de Ipu), há cerca de 10 anos é assim que acontece. Conversando com alguns permissionários, eles me disseram que; se a Prefeitura se reunir com os mesmos, eles podem entrar num acordo para que todos paguem, ao invés do Poder Público, aliás de nós cidadãos pagarmos essa conta.
O fornecimento foi restabelecido na manhã desta terça-feira, por volta dás 10h. Depois que a PMI pagou as tarifas atrasadas e o religamento. Fica a pergunta: " Se pagou é porque tinha o dinheiro, então porque deixar atrasar"? Prejudicando os trabalhadores que atuam no interior do Mercado Público? Então o tá faltando mesmo é organização na "Gestão Liberdade".