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Mulher é condenada em SP a 12 anos de prisão por morte de cães e gatos

Crime aconteceu em janeiro de 2012, na Zona Sul da capital.
Esta é a primeira vez no Brasil que uma pessoa irá presa por esse crime. 
 

A Justiça de São Paulo condenou uma mulher por maus-tratos e morte de animais. O caso aconteceu em janeiro de 2012, na Zona Sul de São Paulo. A juíza Patrícia Álvares Cruz, da 9ª Vara Criminal, condenou Dalva Lina da Silva a 12 anos e seis meses de prisão pelos crimes contra 37 animais. A decisão cabe recurso.

Segundo a denúncia, Dalva era conhecida por receber, abrigar e encaminhar para doação cães e gatos abandonados. Entidades de proteção, no entanto, passaram a desconfiar da rapidez com que ela conseguia encontrar lares adotivos para os animais.

Um detetive particular foi contratado para espioná-la e, durante a campana, viu a mulher depositar sacos de lixo grandes em frente à casa da vizinha. Ao abri-los, encontrou 33 gatos e quatro cães mortos.

O advogado de Dalva considerou a condenação injusta e disse que vai recorrer imediatamente da decisão.

Esta é a primeira vez no Brasil que uma pessoa irá presa por maus-tratos e morte de animais. Em casos anteriores, semelhantes a esse, as penas aplicadas foram mais leves, como prestação de serviços comunitários e multas.

Revolta
Em 12 de janeiro de 2012, ela foi detida em flagrante. No seu carro foram encontradas caixas de sedativos. No dia seguinte, a mulher foi liberada porque, segundo a Polícia Civil, o crime foi considerado de menor potencial ofensivo. Revoltados, manifestantes quebraram o portão da casa e picharam o imóvel.

A casa onde os animais foram mortos fica em uma rua tranquila da zona sul da capital paulista. Depois que tudo foi descoberto, Dalva saiu de lá com a família e, depois de dois anos, alugou o imóvel. O caso surpreendeu os vizinhos e outras pessoas que conviviam a mulher.

“Ninguém esperava, por tudo que ela falava e por tudo que aconteceu. Ninguém jamais ia imaginar. Se não fosse investigado, ninguém sabia”, disse o vigia da rua, Giovanildo dos Santos.



Fonte: G1