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Ceará investiga 127 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika, Ipu com 2 casos

Casos notificados foram identificados em 37 municípios do Estado, em 15 regiões de saúde



O Ceará já registrou 128 casos de microcefalia em 2015. Desse total, 127 ainda estão sendo investigados para saber se estão relacionados ao vírus zika e apenas um foi confirmado até agora, que resultou no óbito de uma criança em Tejuçuoca, na Região Norte. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (18) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). O último boletim mostrava 80 casos da doença.

Os 128 casos notificados de microcefalia foram identificados em 37 municípios do Estado, em 15 regiões de saúde. Dos registrados, 99,2% (127/128) estão em investigação e um caso foi confirmado (óbito), sendo 91,4% (117/128) recém‐nascidos e 8,6% (11/128) intra‐uterino

Do total de casos registrados no Ceará, 43 foram em Fortaleza; 21 em Maracanaú; 6 em Barbalha; 4 em Mucambu e Maranguape; 3 em Aquiraz, Caucaia, Cruz e Juazeiro do Norte; 2 em Eusébio, Itapajé, São Gonçalo do Amarante, Pacatuba, Banabuiú, Ipu, Ipaumiri, Crato e Jardim; 1 em Itaitinga, Paracuru, Tejuçuoca, Acarape, Capistrano, Canindé, Limoeiro do Norte, Quixeré, Santana do Acaraú, Sobral, Bela Cruz, Jijoca de Jericoacoara, Poranga, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Missão Velha, Horizonte, Ocara e Apuiarés.

O Brasil registrou 2.401 casos de microcefalia, em 549 municípios, até o último dia 12 de dezembro. Desse total, 2.165 notificações estão sendo investigadas para saber se há relação da doença com o zika vírus, 102 destes casos foram descartados e 134 foram confirmados. 

Novo parâmetro
O Ministério da Saúde passou a adotar, em consonância com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, desde o último dia 7, a medida padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 32 cm, para a triagem de bebês suspeitos de microcefalia. 

Até então, a medida utilizada pelo Ministério era de 33 cm. A iniciativa teve como objetivo incluir um número maior de bebês na investigação, visando uma melhor compreensão da situação.



Fonte: Diário do Nordeste