Dez cidades do Ceará tiveram
tremor de terra ao longo de 2015, segundo registros do Laboratório
Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN). No caso mais recente, a cidade de Irauçuba teve tremor de
magnitude 3,8, o mais intenso do ano no estado, segundo o laboratório.
O soldado Rodrigo Frota, da Defesa Civil
Municipal de Irauçuba, afirmou que o tremor teve duração de cerca de 10
segundos, com intensidade “muito forte”. Ainda segundo ele há relatos
de fissuras em pares e pisos de residências.
Em outubro, a cidade de Irauçuba sofreu
tremores ao longo de todo o mês, com ápice no dia 9, quando a magnitude
do abalo chegou a 3,3.
Além de Irauçuba, houve tremores nas
cidades de Alcântaras, Beberibe, Camocim, Granja,Jaguaruana, Morada
Nova, Quixeramobim, Senador Sá e Uruoca.
Causa dos tremores
Tremores de terra são comuns no Ceará. Segundo Eduardo Menezes, técnico do Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
Tremores de terra são comuns no Ceará. Segundo Eduardo Menezes, técnico do Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
Desde 2008, a atividade sísmica da
região é monitorada pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN). O mais forte tremor registrado na região
foi também em Sobral, em 2009, e chegou a 4,3. Esse tremor causou
rachaduras em estruturas de concreto e derrubou móveis em residências e
comércios. O tremor atingiu uma área de 200 quilômetros de raio e chegou
a afetar cidades do litoral cearense, como Fortaleza.