Médicos e pesquisadores divulgaram, nesta segunda-feira (5), os resultados da pesquisa com imunoterapia.
"Sem precedentes", foi
assim que médicos e pesquisadores classificaram, durante a reunião anual
da Sociedade Americana de Oncologia Clínica 2017 (ASCO), em Chicago,
nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (5), os resultados de uma
pesquisa com imunoterapia em pacientes com mieloma múltiplo, tipo de
câncer no sangue considerado incurável e que pode danificar os ossos, o
sistema imunológico, os rins e a contagem de glóbulos vermelhos.
A pesquisa, de autoria
de Wanhong Zhao, realizou o procedimento em 35 pacientes. Desses, 33 (ou
94%) apresentaram remissão da doença, fase em que não há sinais da
enfermidade, mas ainda não é possível dizer que se está curado.
Os resultados apareceram
apenas dois meses depois de ser iniciada uma terapia com células T, que
são as responsáveis pelo sistema imunológico. Os cientistas retiraram
as células dos próprios pacientes, modificaram-nas em laboratório com
receptor de antígeno quimérico (CAR) e as injetaram novamente nos
participantes, por meio intravenoso.
Próximos passos
De acordo com o médico
Kenneth Anderson, do Dana-Farber Instituo de Câncer de Boston, em
entrevista ao CTV news, "é preciso estar atento para o tempo em que
essas células persistirão e manterão o câncer sob controle".
Novas pesquisas ainda serão realizadas para determinar se esse tratamento é capaz, de fato, de curar a doença.
Fonte: jconline.ne10