Crime ocorreu em uma casa de praia na
região metropolitana de São Luís, no Maranhão. O delegado Davi Farias
Aragão chegou a ser levado para um hospital mas não resistiu aos
ferimentos.
O delegado federal Davi Farias de Aragão
foi assassinado na noite de sábado, 5, em São Luis, no Maranhão. O
crime ocorreu em uma casa na praia do Meio, bairro de Araçagi, onde o
policial comemorava o aniversário de uma de suas filhas.
O delegado era natural de São Luís,
tinha 36 anos, era casado e tinha duas filhas. Ingressou na PF há mais
de doze anos onde, segundo a corporação, coordenou várias operações
policiais e contribuiu em ações de combate ao crime. Atualmente chefiava
a Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários.
De acordo com as informações divulgadas
pela polícia civil do Maranhão, o delegado participava da festa de sua
filha quando o local foi invadido por três criminosos. Aragão teria
reagido e iniciado uma luta corporal com os criminosos. Além dos tiros, o
policial recebeu três facadas na região do abdômen.
Em nota, a PF informou que logo após o
crime todo o efetivo da corporação iniciou o trabalho de investigação e
três envolvidos foram presos.
“O inquérito policial que apurará o
latrocínio já foi instaurado e será conduzido pela Polícia Civil do
Estado do Maranhão. A Polícia Federal continuará envidando todos os
esforços possíveis para colaborar na elucidação dos fatos e prisão dos
criminosos, solidarizando-se com familiares, amigos e colegas de
trabalho, lamentando profundamente o triste episódio que retirou, de
forma precoce, a vida do policial que deixará imensa saudade no nosso
convívio”, disse a PF por meio de nota.
A Associação Nacional dos Delegados de
Polícia Federal (ADPF) também divulgou um comunicado no qual se
solidariza com a família de Aragão. “O Delegado Federal David Aragão é
mais uma vítima da violência que aflige toda a sociedade brasileira, em
que os profissionais de segurança vem se tornando alvos preferenciais. A
ADPF está acompanhando o caso com atenção para que os criminosos sejam
capturados, julgados e punidos com todo o rigor da lei”, diz a nota.
Fonte: O Estadão