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Vídeo registra mulher sendo torturada no Papicu; suspeita de participar do crime é liberada

Após ser detida por PMs do 22º BPM, a mulher foi liberada. Não havia mandado de prisão em desfavor dela. A vítima sobreviveu à tortura

Vídeo da mulher sendo torturada no Papicu circula nas redes sociais(Foto: Reprodução)


Uma vídeo que circula nas redes socais mostra uma mulher integrante de facção criminosa sendo torturada no bairro Papicu, em Fortaleza. Uma suspeita de participar do crime foi encaminhada ao 9º Distrito Policial (DP) e detida, mas, por falta de mandado de prisão, acabou liberada. O caso aconteceu nesta terça-feira, 23. A ação foi realizada pelo serviço reservado do 22º Batalhão da Polícia Militar (PM), da área do Papicu.

De acordo com o major da PM Hideraldo Belline, após o vazamento do vídeo da mulher sendo vítima de tortura, na última sexta-feira, 19, os policiais identificaram a pessoa que participava das imagens. Ela seria conhecida na área e faz parte de uma facção criminosa.
O principal responsável da organização estaria preso em uma unidade federal. O papel da suspeita de participar do crime seria de distribuir drogas no Papicu.



A mulher detida negou as acusações e afirmou que agrediu a vítima por outros motivos. Ela nega ser de facção e diz que é de "Jesus", não sendo envolvida com qualquer ação criminosa. Um vídeo dela conversando com os PMs repercutiu nas redes sociais. A vítima sobreviveu à tortura. Não há informação sobre o estado de saúde dela.

"Tribunal do crime"
Ao repassar a droga para vítima e aguardar o pagamento, ela descobriu que a mulher usou todo o entorpecente e o grupo criminoso resolveu realizar um "tribunal do crime".
Eles optaram por não matar a vítima, no entanto, a torturaram. As imagens, segundo a suspeita, foram divulgadas em um grupo interno de WhatsApp dos criminosos da comunidade dos Índios, no Papicu, mas vazou.
O vídeo



No vídeo, de 2 minutos e 58 segundos, a vítima aparece sendo agredida por mulheres. Colocada no chão, ela é vítima de socos e chutes. Um homem filma e manda que as mulheres não batam na cara da vítima. Nas imagens, uma música ao fundo faz referência a uma facção criminosa.

Conforme Hideraldo Belline, o serviço reservado identificou outras pessoas envolvidas no crime, mas ainda não há mandado de prisão preventiva para os respectivos envolvidos. As investigações seguem com a Polícia Civil.
REDAÇÃO O POVO ONLINE