Os registros deste ano ocorreram em Fortaleza (5), Jaguaribe (1), lcó (1), Itarema (1) e Marco (1)
Nove casos de sarampo foram confirmados pela Secretaria da Saúde do
Ceará (Sesa) neste ano, conforme os dados do último boletim
epidemiológico da Pasta. Desse total, cinco são considerados casos
importados e outros 4 estão em investigação para que se descubra a fonte
de infecção. Nos anos de 2016, 2017 e 2018, o Ceará não confirmou
nenhum caso da doença, mas, em agosto de 2019, a doença voltou a ser
registrada no Estado. Uma campanha de vacinaçao foi iniciada neste ano para tentar evitar a doença.
O Ceará foi declarado livre do sarampo em 2016, após uma epidemia
iniciada em dezembro de 2013. Naquela época, foram registrados 1.052
casos confirmados até julho de 2015. A reintrodução do sarampo no Estado
em 2013, que gerou o surto entre 2013 e 2015, ocorreu com a confirmação
de um caso importado, cuja infecção ocorreu fora do Estado.
O boletim epidemiologico revela que os casos de 2019
foram registrados em Fortaleza (5), Jaguaribe (1), lcó (1), Itarema (1) e
Marco (1). Conforme a assessora técnica do Núcleo de Imunização da
Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Ana Rita Cardoso, os casos que
estão em investigação são de Fortaleza (2), Itarema e Marco. Das pessoas
afetadas, 8 são homens e uma é mulher.
O sarampo é uma doença viral aguda similar a uma infecção do trato
respiratório superior. Segundo o Ministério da Saúde é considerada
potencialmente grave, sobretudo, quando atinge crianças menores de cinco
anos de idade.
A transmissão do sarampo ocorre a partir de gotículas de pessoas
doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo de pessoas sem
imunidade contra o vírus. A vacinação, ressalta a assessora técnica do
Núcleo de Imunização da Sesa, Ana Rita, é a única maneira de prevenir a
doença. Ela ressalta que a confirmação dos 9 casos preocupa e que a
forma de combater a propagação é elevar as coberturas vacinais.
Fonte: Diário do Nordeste