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Esterco de animal vira gás de cozinha na zona rural de Ipu, é o projeto biodigestor (vídeo)

 

Esterco de animal vira gás de cozinha na zona rural de Ipu, beneficiando famílias e contribuindo na preservação do meio ambiente. É o projeto social biodigestor do Programa Paulo Freire.

O projeto está em fase de execução nas localidades de Jatobá, Marruás dos Paiva, Quixeré, Olho D'águinha, Barra da Ingazeira e região das Quebradas da Serra. A máquina de construção simples, movida a esterco de animal, não gera fumaça, e o adubo serve para as plantações.  

O processo passa por quatro etapas, quando o esterco de animal é convertido em gás que vai direto ao fogão. Quanto mais esterco na máquina, mais gás será gerado.

O que são biodigestores?

São equipamentos de fabricação relativamente simples, que possibilitam o reaproveitamento de detritos para gerar gás e adubo, também chamados de biogás e biofertilizantes. O biodigestor geralmente é alimentado com restos de alimentos e fezes de animais, acrescidos de água.

Dentro do aparelho, esses detritos entram em decomposição pela ação de bactérias anaeróbicas (que não dependem de oxigênio). Durante o processo, todo o material orgânico acaba convertido em gás metano, que é utilizado como combustível em fogões de cozinha ou geradores de energia elétrica. No caso de uma granja, por exemplo, o gás gerado pelas fezes das galinhas é usado para aquecer os ovos nas incubadoras. O resíduo sólido que sobra no biodigestor também pode ser aproveitado como fertilizante.

“O material orgânico utilizado não deve conter produtos tóxicos, pois matariam as bactérias responsáveis pela produção do gás”, diz o engenheiro agrônomo João Antônio Galbiatti, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Para fabricar o aparelho, geralmente cava-se um buraco no chão, vedando-o com cimento e tijolos. Deve-se deixar uma porta para colocar os resíduos dentro do biodigestor e poder retirá-los depois. O gás pode ser retirado por meio de um encanamento.

Assista o vídeo do biodigestor sendo instalado na Barra da Ingazeira pelo presidente da Associação de Santa Rosa; Luiz, que fez curso de capacitação para entender com precisão do projeto: