Na última segunda-feira (30/03), em entrevista ao programa “Todos contra
o Coronavírus”, exibido nas redes sociais do Instituto Kairós, o padre
Raimundo Nonato Timbó de Paiva, teve a oportunidade de falar sobre o
atual momento de pandemia da Covid-19 no mundo. Além disso, o sacerdote
usou o espaço para explicar a importância da benção “URBI ET ORBI”, dada
pelo Papa Francisco na tarde/noite da última sexta-feira (27/03).
Pároco do município de Marco, distante 220 km da capital cearense, padre
Raimundo Nonato tem procurado estar isolado socialmente. Com mais de 60
anos de idade e apresentado um quadro diabético e hipertenso, o
sacerdote se enquadra no grupo de risco.
Ele declara que o momento que o mundo atravessa é uma oportunidade para
uma aproximação com Deus e afirma que muitas pessoas deixam se enganar
com as notícias falsas sobre a doença.
O ex pároco da cidade de Ipu ressaltou a descrença nos dados
apresentados pelo Ministério da Saúde.
“Pode ter certeza que existem muito mais mortos do que os que estão sendo divulgados. Quem compara esse coronavírus com outra doença, não sabe de nada. A quarentena não só pela saúde, mas pelo contagio. É um vírus que se espalha de uma maneira impressionante”, disse.
“Pode ter certeza que existem muito mais mortos do que os que estão sendo divulgados. Quem compara esse coronavírus com outra doença, não sabe de nada. A quarentena não só pela saúde, mas pelo contagio. É um vírus que se espalha de uma maneira impressionante”, disse.
Questionado pelo apresentador do programa Vinícius Braga sobre a
importância da benção dada pelo Papa Francisco, o sacerdote afirmou que
essa ação do pontífice só reafirmou a figura da igreja católica como
mãe.
Na tarde/noite da última sexta-feira(27/03), na praça São Pedro, em
Roma, o papa concedeu ao mundo a benção “URBI ET ORBI”. Padre Nonato
declarou ainda que as missas sem a presença dos fiéis deixam os olhos
vazios nos templos, mas conta com a certeza de que a força das mídias
online atinge um número gigantesco de pessoas.
“Esse período nos faz sentir saudade do tocar dos sinos, dos cânticos
litúrgicos, dos abraços fraternos, de tudo. Mas tenho fé que em breve
estaremos todos de volta”, finalizou.
Texto Vinícius Braga