Policiais Civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, em parceria com a Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, deflagraram a Operação Shield e, nesta sexta-feira (21/5), ouviram uma pessoa suspeita de planejar um massacre em escola do Recanto das Emas, no Distrito Federal.
O
Metrópoles apurou que, apesar do envolvimento da polícia
norte-americana na investigação, o ataque não ocorreria em colégios
internacionais, como a Escola das Nações e a Escola Americana, mas em um
colégio público do DF. O massacre aconteceria quando as aulas
presenciais fossem retomadas, uma vez que, devido à pandemia do novo
coronavírus, os alunos estão tendo lições remotas.
O coordenador do Laboratório de
Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Alessandro Barreto,
explicou que a participação da polícia americana por meio da Homeland
Security Investigations, se deve a uma parceria entre os governos do
Brasil e Estados Unidos (EUA). “Temos essa parceria vinculada à
Embaixada dos EUA no Brasil. Estamos fazemos um trabalho preventivo de
forma permanente para antecipar e neutralizar o planejamento de ataques
como esse que ocorreria na escola de Brasília”, explicou.
A
investigação conseguiu informações sobre indivíduos que teriam a
intenção de cometer diversos crimes violentos. Segundo a PCDF, a
tragédia causaria dezenas de vítimas na capital federal. O nome da
escola alvo não foi divulgado pelos investigadores. Nesta sexta, os
policiais estão na rua e cumprem mandados de busca e apreensão a fim de
encontrar mais suspeitos de terem planejado o ataque. O homem detido
confessou a pretensão de realizar os crimes, mas, como não houve
flagrante, ele foi liberado em seguida.
A Agência de Investigação de Segurança
Interna (Homeland Security Investigations), a Coordenação do
Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e
Segurança Pública, a Divisão de Inteligência Policial (DIPO) e a
Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos – (DRCC) também
participaram do caso.
Fonte: Metrópoles