Hoje
em dia a tecnologia aproxima quem está longe e distancia quem está
perto, concorda? É com essa reflexão que quero trazer pra você nesse
artigo um pouco sobre a Nomofobia, ou seja, o uso abusivo em celular.
Você pode ter e não sabe.
No
trânsito, um em cada quatro acidentes acontece devido ao uso do
celular, e quando você está no volante com o celular na mão, a sua
atenção cai pela metade, acredite!
Esse
aparelhinho que você tem em mãos, que nos quebra um galho, parece
inofensivo, mas é não. O uso abusivo do celular é tão perigoso quanto à
droga ou álcool. O celular hoje é tratado como um amigo, responde nossas
perguntas, joga com a gente, tira fotos, nos faz companhia… É uma
poderosa ferramenta contra a solidão, né não?
São
cerca de 170 milhões de pessoas com celulares no Brasil e 89% das
pessoas se comunicam através do WhatsApp, muito, não?! O problema é que
para muita gente, esse relacionamento pessoas e celular, passou dos
limites.
Reflita:
. Quanto tempo você fica no celular por dia?
. Quanto tempo você passa olhando redes sociais?
. O que você agregou depois desse tempo no celular?
O
vício em celular é semelhante ao de alguém com vícios em drogas ou
comida. No Rio de Janeiro existe inclusive um Instituto chamado
“Instituto Delete” que recebe pacientes e tratam cada situação como uma
patologia.
Os
pacientes entram em pânico, quando ficam sem o aparelho. A dependência
atrapalha as atividades no dia a dia. E as pessoas chegam a ter a vida
destruída pelo vício de celular.
Em cima dessas situações, o Instituto Delete conseguiu identificar três estágios. Avalie se você está exagerando ou não:
. Uso consciente
. Uso abusivo
. Uso abusivo dependente
Qual
o seu estágio atual? Quanto maior for o tempo que qualquer pessoa fica
se desenvolvido com uma tela, menos ela terá capacidade de desenvolver a
linguagem. No ambiente corporativo, gestores têm desligados
funcionários devido esse problema de se concentrar mais no celular do
que no trabalho. O malefício é que algumas pessoas se sentem mais
confiantes por trás do celular do que pessoalmente.
Cuidado
para não entrar no caminho do vício, aproveite mais a vida, aproveite
mais quem está próximo de você e se policie para não chegar no uso
abusivo ou dependente. E quando você começar a perceber que as pessoas à
sua volta começam a falar “desliga o celular”, “solta o celular”, não
necessariamente são chatas; elas só estão indicando que talvez aquele
uso que você está fazendo, seja excessivo. Fica a dica.
Desejo
toda sorte de bênçãos pra vocês! Um forte abraço e até a próxima
quarta, por aqui, por meio da Coluna “Gestão, Carreira & Negócios”.
Até lá!
Por Saulo Henrique