Informações
divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba indicam que
uma mulher morreu vítima do chamado fungo negro, espécie de infecção que
está sendo associada com resquícios causados pelo contágio do
coronavírus. O problema comumente afeta pacientes em recuperação após
quadros de Covid-19, agravado pela baixa imunidade.
A
morte da mulher, moradora da cidade de Areia de Baraúnas, cuja
identidade não foi revelada, aconteceu no dia 13 de maio, mas só agora
os resultados dos exames foram divulgados. Ela chegou a ser transferida
para o Hospital Universitário Lauro Wanderley na cidade de João Pessoa,
capital do estado, mas não resistiu às complicações.
A
questão do fungo negro ainda é pouco conhecida, tendo em vista que os
seus relatos são recentes, embora cresçam de maneira exponencial em todo
o planeta. Na Índia, epicentro global do coronavírus, cerca de 9 mil
pessoas já foram infectados com a chamada mucormicose – número que pode
ser ainda maior pela dificuldade em se concentrar informações desta
natureza naquela localidade.
Dados
preliminares apontam que a taxa de letalidade do chamado fungo negro é
de 50%, atingindo, em forma de sequela, pacientes infectados e curados
do coronavírus. Autoridades da área da saúde em todo o planeta se
preocupam com a situação e monitoram novos casos.
No
Brasil, novos relatos de pacientes diagnosticados com a mucormicose
surgem a cada dia. A recomendação das autoridades da área da saúde é
continuar com os mesmos rigorosos protocolos de segurança, incluindo
distanciamento social, utilização – adequada – de máscaras de proteção e
constante higienização das mãos.
Fonte: i7News