Uma facção criminosa quebrou as mãos de um homem suspeito de causar a morte de um bebê de quatro meses de idade. A criança, que estava internada em uma unidade de saúde em Sobral,
no Ceará, faleceu na noite da quinta-feira, 14. O homem havia prestado
depoimento à Polícia Civil e foi liberado. Ele é padrasto da criança e é
suspeito de espancar o bebê com uma chinela no município de Nova
Russas.
As
agressões contra o menino de quatro meses teriam acontecido no domingo,
10, e o caso foi comunicado à Polícia Civil dois dias depois. A Polícia
Militar levou o homem à unidade policial, mas não havia mais prazo para
prisão em flagrante.
Em
um vídeo que circula nas redes sociais, o suspeito está no chão e é
agredido a chutes e pauladas. O homem teve as mãos quebradas na ação. No
fim das imagens os criminosos realizam uma pichação na casa dele com as
siglas da organização criminosa Comando Vermelho (CV).
Criança morta era filho único
Conforme
apurou o Jornal O Povo, esse era o primeiro filho da mulher. Ela era
acompanhada pelo Conselho Tutelar e, conforme a fonte, cuidava bem do
menino. Não havia histórico de violência na família. Depois que o
padrasto foi morar com eles houve o crime. O homem possui antecedentes
criminais. O pai biológico da criança teria se negado a assumir a
paternidade.
Inicialmente,
a mãe confirmou as agressões à Polícia e relatou não ter denunciado o
caso por medo das ameaças do companheiro. No entanto, após a
repercussão, ela utilizou as redes sociais e chegou a afirmar que a
criança teria sido vítima de queda. O Conselho Tutelar foi até Sobral
para levar o laudo cadavérico e encaminhar o corpo da criança para uma
Perícia.
SSPDS mantém investigação do caso
A
Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) informa que mantém a
investigação, por meio da Delegacia Regional de Crateús, para elucidar
um crime de lesão corporal ocorrido contra um bebê de quatro meses, na
cidade de Nova Russas. A PC-CE aguarda o resultado de exames periciais
para a conclusão das investigações, e posterior encaminhamento do
procedimento ao Ministério Público.
Fonte: O Povo