Uma
dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech após as duas doses da
CoronaVac aumenta a eficácia contra infecções do coronavírus para 92,7%.
Os dados foram publicados nesta quarta-feira (9) pela revista "Nature",
sendo que os pesquisadores analisaram informações de 14 milhões de
pessoas no Brasil.
Os
estudos anteriores com a CoronaVac apontam que, em comparação com não
vacinados, de duas semanas a um mês após a aplicação, as duas doses da
vacina têm uma eficácia 55% contra a doença e de 82,1% contra casos
graves. No entanto, após 180 dias, a eficácia contra a infecção do
coronavírus cai para 34,7% e, contra casos graves, para 72,5%.
O
que o estudo desta quarta-feira confirma é que um reforço da vacina da
Pfizer - estratégia já adotada e relatada em outras pesquisas como a
melhor opção - melhora a taxa de eficácia contra o vírus para 92,7% e,
contra casos graves da doença, para 97,3%.
"Nossos
resultados apoiam uma dose de reforço da vacina BNT162b2
[Pfizer/BioNTech] após duas doses da CoronaVac, particularmente para
idosos. Os indivíduos com 80 anos ou mais tiveram proteção menor após a
segunda dose, mas uma proteção semelhante após o reforço", disseram os
autores.
O
estudo é assinado por 14 pesquisadores das Universidades Federais da
Bahia (UFBA), do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Brasília
(UNB), do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e da Universidade de
Glasgow, no Reino Unido. As informações da pesquisa foram extraídas da
base de dados do Ministério da Saúde.
Fonte: Portal G1