Os
profissionais que receitaram medicamentos emagrecedores à cantora
Paulinha Abelha podem ser condenados por homicídio e até estelionato. A
vocalista da banda Calcinha Preta faleceu em 23 de fevereiro em
decorrência, de acordo com laudo, de: meningoencefalite, hipertensão
craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
O
fígado e os rins da cantora estavam comprometidos antes mesmo de sua
morte, devido ao uso excessivo de substâncias, como anfetaminas e
barbitúricos. A maioria delas usadas em regimes para perda de peso.
Um
receituário médico emitido pela nutróloga que atendia Paulinha continha
uma lista de 17 substâncias, dentre elas antidepressivo, redutor de
apetite, calmantes naturais e estimulantes.
Conforme
informações do Diário do Nordeste, alguns profissionais da área que
acompanhavam a artista correm risco de condenação caso o juiz
responsável pelo julgamento veja a situação como negligência,
imprudência ou imperícia. Neste caso, a pena varia de um a três anos.
Além
de homicídio também pode ocorrer condenação por estelionato, se ficar
provado que a prescrição das substâncias foi feita para obter uma
vantagem ilícita.
Fonte: Pleno News