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Filho de desembargador é morto esfaqueado por vizinho durante briga

Júlio César era professor de história e lecionava em cursinhos pré-vestibular - Foto: Reprodução/Redes Sociais.

 

O professor de história Júlio César Lorens Júnior, de 28 anos, morreu depois de ser esfaqueado por um idoso de 67 anos, em uma briga de vizinhos motivada por barulho, em um prédio na região nobre de Belo Horizonte. O suspeito está preso.

Um vídeo, já de posse da polícia, mostra briga e o exato momento em que o jovem é ferido e cai no chão. A confusão ocorreu ontem pela manhã e o Hospital de Pronto Socorro João XXIII, para onde ele foi levado com vida, confirmou a morte no final da noite de ontem.

Segundo informações do Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, ao qual o UOL teve acesso, o rapaz se incomodou com barulhos de móveis e marteladas por conta de uma mudança que ocorria no apartamento de cima. Irritado, decidiu subir, tocou campainha e, segundo consta na versão passada pelos militares, jogou spray de pimenta no rosto do homem, que não teve o nome divulgado.
 
 
Em retaliação, o vizinho conseguiu pegar uma faca e desferiu golpes na região do tórax do rapaz, que é filho do desembargador Júlio César Lorens, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Após as facadas, uma pessoa se aproximou e o idoso deixou o local. O filho do desembargador chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu. Júlio dava aulas em um curso preparatório de elite na capital mineira, com foco no vestibular em medicina. Procurados, familiares preferiram não dar entrevista.

Preso em flagrante por homicídio
A Polícia Civil informou que, com a confirmação da morte, ainda no status da prisão em flagrante, a investigação passa agora para homicídio e ficará a cargo do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa). O idoso já foi encaminhado ao sistema prisional na capital mineira. Como o nome dele não foi informado, o UOL não conseguiu contato com a defesa.

A perícia foi ao local do crime e recolheu a faca, que foi levada para exames. A corporação acrescentou que a motivação inicial e as circunstâncias da discussão entre os envolvidos estão sendo averiguadas. O TJMG também se posicionou sobre a tragédia. "Em nome do Poder Judiciário, o presidente Gilson Lemes expressa solidariedade e condolências pela irreparável perda a familiares e amigos", afirmou a nota.
 
 
 
Fonte: Portal UOL