Plano do casal incluía que ela se suicidasse depois.
A
mulher que matou o marido a tiros neste sábado (21) em um hospital de
Daytona Beach, na Flórida, onde ele estava internado em estado terminal,
disse à polícia que agiu para atender um pedido dele e que o plano
incluía ela tirar a própria vida, segundo informou a imprensa local
neste domingo (22).
A polícia identificou a mulher como Ellen Gilland, de 76 anos, e o marido como Jerry Gilland, de 77.
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Como ele estava em estado terminal, eles conversaram e planejaram o que
fazer cerca de três semanas atrás – disse o chefe da polícia de Daytona
Beach, Jakari Young, segundo emissoras de televisão dessa cidade
localizada na costa leste da Flórida.
Ellen
Gilland foi presa assim que deixou o quarto do marido no Hospital
AdventHealth, onde se entrincheirou após baleá-lo e do qual não saiu por
cerca de três horas, de acordo com a polícia.
Young disse que a mulher foi presa por homicídio, mas será o Ministério Público quem ficará a cargo de denunciá-la.
De
acordo com um comunicado da polícia divulgado no sábado, oficiais de
negociação foram enviados ao hospital quando a morte de Jerry Gilland
foi confirmada para persuadir a mulher armada a sair do quarto e se
entregar.
Na
ocasião, a polícia pediu às pessoas que não se aproximassem do local e a
área do Hospital AdventHealth foi evacuada para proteger funcionários e
pacientes.
Segundo
Young, naquela área para doentes terminais, localizada no 11º andar do
hospital, a maioria dos pacientes está ligada a respiradores, o que
dificultou muito a evacuação.
Segundo
o Channel 9 de Daytona Beach, ainda não se sabe como Ellen Gilland
conseguiu escapar dos controles do hospital e entrar com uma arma no
centro médico.
*EFE