Chegou
ao fim nesta quarta-feira, 17, a Operação Canguçu, montada com 320
policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais, para
caçar criminosos de uma quadrilha ligada ao Primeiro Comando da Capital
(PCC) que tentou assaltar um caixa-forte da transportadora de valores
Brinks em Confresa (MT), no dia 9 de abril, e fugiu para o Tocantins.
A
desmobilização das forças policiais começou no início da tarde após os
comandantes das tropas considerarem que todos os assaltantes diretamente
envolvidos no crime foram mortos ou presos. A Polícia Militar do
Tocantins inicia agora a 2.ª fase da operação para tentar identificar
possíveis apoiadores da quadrilha.
Em
38 dias de operação, foram 18 suspeitos mortos, dois presos no cerco
policial no Tocantins, mais dois em Redenção (PA) e outro em Araguaína,
norte do Tocantins, suspeito de ser um dos articuladores da logística do
assalto. Entre os criminosos mortos e presos, a maior parte tem origem
em São Paulo, segundo relatório de inteligência que o Estadão teve
acesso:
As
forças policiais apreenderam dois fuzis calibre .50 e mais dezesseis
calibre AK-47, além de carregadores, munições, coletes e capacetes
balísticos, granadas e detonadores e equipamento usado em combate, como
coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras e balaclavas.
Fonte: Estadão Conteúdo
