Polícia descreveu como aconteceu crime brutal que tirou a vida de Julieta Inés
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Julieta Inés Foto: Reproudção/Arquivo pessoal. |
A Polícia Civil do Amazonas afirmou que a artista Julita Inés Hernandez Martinez foi estuprada e queimada. A vítima é venezuelana e estava desaparecida desde dezembro, quando saiu de bicicleta de Presidente Figueiredo em direção ao seu país de origem para visitar a mãe.
O casal que havia sido preso confessou o crime. Thiago Angles da Silva, de 32 anos, teria sido o mentor de tudo. Antes de cometer o crime, ele passou três dias usando crack. Em 24 de dezembro, enquanto Julieta dormia na rede em uma pousada, Thiago foi em sua direção com uma faca na mão.
Ele imobilizou a vítima e a namorada dele, Deliomara dos Anjos Santos, 29 anos, amarrou os pés da artista. A princípio, eles iam roubar o celular da venezuelana, assim como a bicicleta dela.
Julieta era a única hóspede da pousada em que estava naquela noite e o casal se aproveitou da situação para estuprá-la na cozinha do local. Segundo depoimento de Deliomara, Thiago usou uma faca para obrigar a viajante a fazer sexo oral nele.
Tomada por ciúmes, Deliomara jogou álcool em Thiago e na vítima e, em seguida, ateou fogo em ambos. Thiago chegou a apagar o fogo no corpo de Julieta, mas aplicou uma gravata na artista, que desmaiou. Em seguida, o agressor foi procurar ajuda no hospital, pois estava com queimaduras no pescoço e tronco.
Julieta foi arrastada por 15 metros por Deliomara até ser enterrada em uma cova rasa. A mulher colocou lixos em cima para disfarçar. Quando o corpo foi encontrado, o estado de decomposição estava tão avançado que não foi possível identificar as queimaduras ou a hora da morte.
De acordo com a polícia, a artista venezuelana pode ter morrido após a gravata de Thiago ou porque foi enterrada viva. Não é garantido que a perícia conseguirá identificar a causa da morte.
Fonte: Pleno News