Suspeito teria vindo ao Estado e levado veículo até Baraúnas (RN)
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A polícia prendeu, na quarta-feira (21), um suspeito de ter ajudado os dois fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN), após pegar um carro no Ceará para ajudar na fuga. O homem foi capturado quando chegava em casa no bairro Aeroporto, que fica no próprio município potiguar. As informações são do jornalista César Tralli, da TV Globo.
A prisão reforça a hipótese de investigadores da Polícia Federal que os foragidos tenham recebido ajuda de fora do presídio. Segundo a investigação, o suspeito estaria vindo da cidade de Baraúna (RN), onde ele deixou o veículo. De lá, uma outra pessoa, que ainda não foi identificada, teria levado o veículo até o local onde os investigadores suspeitam que estavam os dois fugitivos.
O homem foi preso por conta de uma mandado de prisão temporária expedido pela Justiça Federal e levado para a sede da Polícia Federal (PF). Após os procedimentos, ele foi encaminhado à prisão.
O mandado de prisão temporária foi uma determinação do Juízo Federal da 8ª Vara. Inicialmente, o suspeito ficará preso por cinco dias.
OPERAÇÃO COMPLETA NOVE DIAS
As buscas pelos detentos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento entraram no nono dia. Eles fugiram do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) na madrugada do dia 14 de fevereiro. Essa é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal desde a criação em 2006.
A partir desta quinta-feira (22), agentes da Força Nacional reforçaram a força-tarefa. A operação trabalha com a hipótese de que os fugitivos permanecem em uma região próxima à unidade prisional, atuando ainda com agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das forças locais.
As buscas se concentram em Mossoró e também em Baraúna, cidade na divisa com o Ceará. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública aponta que não há prazo para as buscas serem finalizadas.
QUEM SÃO OS CRIMINOSOS?
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Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 35, respondem por crimes como roubo, tráfico de drogas, organização criminosa e homicídio. Eles são membros do alto escalão de uma facção criminosa de origem carioca, com atuação nacional e internacional.
Deibson Cabral, também conhecido como Tatu ou Deisinho, está ligado a 34 processos na Justiça do Acre. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo e já foi condenado a 33 anos de prisão.
Já Rogério da Silva, o Martelo, responde a processos pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica. Ele foi condenado a 74 anos de prisão, respondendo a mais de 50 processos, e tem uma suástica (símbolo do nazismo) tatuada na mão.
Fonte: Diário do Nordeste