Filho do jornalista afirma ter sido estuprado por ele quando criança
Cid Moreira, de 96 anos, falou pela primeira vez sobre a acusação de que teria abusado sexualmente do próprio filho adotivo, Roger Moreira, quando ele era criança. "Isso aí já foi julgado e arquivado. Estou encaminhando para 97 anos, não tenho mais condição nenhuma de estar enfrentando essa palhaçada. A Bíblia diz que o filho que insurge contra o pai, merece ser morto", disse Cid em entrevista à Revista Caras.
"Como ele tá a fim de dinheiro, ele fica enchendo o saco. Ele está querendo dinheiro e um pouco de fama. Aí cria essa coisa da mídia falando", complementou o jornalista.
Roger entrou com um processo contra Cid, acusando-o de tê-lo estuprado quando criança. Mas essa não é a primeira vez: já foram cinco tentativas, de acordo com a equipe de Cid. “Ele já tentou várias coisas e perdeu todas as vezes. Ele está insistindo nisso aí há mais de 15 anos”, declarou o ex-âncora do Jornal Nacional
Antigas ou não, as denúncias só ganharam repercussão nesta terça-feira (6), quando foram divulgadas pelo portal do jornalista Leo Dias.
Segundo Leo, que teve acesso ao processo, o abuso teria acontecido entre os anos de 1990 a 2002. Segundo a defesa da possível vítima, “Cid praticou ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia, reiteradas vezes, com frequência de pelo menos quatro vezes por semana, em mesma condição de tempo, lugar, modo de execução”.
A defesa do filho adotivo alegou também que o jornalista "sequestrou o adolescente e o manteve refém para prática de estupro e, de forma a encobrir a prática de abusos contra a vítima, propôs ação de adoção, para a apresentar socialmente uma explicação".
Cid não tem contato com o filho há cerca de 20 anos. “Não tenho nem interesse em falar com ele. Acho que ele vai morrer falando e não vai resolver nada”, enfatizou.
“Ninguém pergunta a idade dele, nem nada. O cara vai fazer 50 anos. É um cara que está desesperado", finalizou Cid.