Na
 tarde de sexta-feira (5), um trágico evento chocou a cidade de 
Arapiraca, no agreste de Alagoas. Um policial militar tirou a vida de um
 colega de farda, tentou assassinar sua ex-companheira e, por fim, 
cometeu suicídio. 
O cabo 
Moisés
 da Silva Santos, de 31 anos, tentou matar a ex-companheira no dia em 
que ela entrou com um pedido judicial para reconhecimento e dissolução 
de sua união estável. O trâmite jurídico, equivalente a um divórcio, 
visava oficialmente cessar o vínculo entre eles. 
O
 crime O cabo, que já estava envolvido com outra pessoa, comunicou a 
pessoas próximas sua intenção de ir à residência de sua ex-companheira 
com a intenção de matá-la. Não há confirmação de que estaria relacionada
 ao pedido de separação, apesar das datas dos fatos coincidirem. 
Ao
 ser informado da ameaça, o soldado Eudson Felipe Cavalcante Moura, de 
24 anos, pertencente ao mesmo 3º Batalhão da PM e que já havia 
colaborado com Moisés em operações anteriores, dirigiu-se à casa da 
mulher com o propósito de dialogar com seu colega de farda e dissuadi-lo
 do crime. 
Registros
 de uma câmera de segurança instalada na rua onde reside a mulher 
capturaram o momento em que Moisés chega em um veículo branco e é 
abordado por Eudson. Uma breve conversa se segue, durando menos de um 
minuto, antes que Moisés empunhe uma arma e atire à queima-roupa, 
tirando a vida do colega instantaneamente. 
Após
 o primeiro homicídio, o policial militar invade a casa de sua 
ex-companheira, disparando contra ela e causando ferimentos superficiais
 em seu braço e cabeça. Em seguida, ele se suicida no local.
Outras câmeras de segurança registraram a mulher ferida fugindo de sua residência após os disparos. 
A
 vítima foi prontamente encaminhada ao Hospital de Emergência do 
Agreste, em Arapiraca, onde, de acordo com informações preliminares dos 
socorristas, não corre risco de vida. O boletim médico ainda não foi 
divulgado pela unidade hospitalar. 
Além
 de policial militar, Eudson também era estudante de direito na Uneal 
(Universidade Estadual de Alagoas). A instituição emitiu um comunicado 
lamentando o ocorrido e descrevendo o universitário como “inteligente, 
atencioso e apaziguador”.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
