Esses são os tipos de desastres relacionados a eventos extremos de chuvas, como as que atingiram o Rio Grande do Sul no início do mês
Ipu e mais 73 municípios do Ceará – o equivalente a 40% do estado – estão mais suscetíveis a passar por algum episódio de alagamento, inundação, enxurrada ou deslizamento de terra. Esses são os tipos de desastres relacionados a eventos extremos de chuvas, como as que atingiram o Rio Grande do Sul no início do mês e causaram a maior tragédia ambiental da história do Brasil em termos de infraestrutura e áreas afetadas.
Os dados são de um levantamento do governo federal, publicado em abril deste ano e coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.
Na situação específica de Hidrolândia, que passou pelo seu maior desastre em março de 2020 com centenas de famílias desalojadas, o estudo considera que 2.068 pessoas estão em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico de inundação.
A nota técnica apresenta várias recomendações ao Poder Público para reduzir os danos de desastres futuros. Entre elas, estão a expansão do monitoramento e dos sistemas de alerta para riscos de inundações, a atualização anual desses dados e a disseminação dessas informações para todas as instituições e órgãos relevantes.