A
Polícia Civil de São Paulo realiza nesta sexta-feira (7) buscas em uma
área de mata em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo, em busca
de três homens suspeitos de envolvimento no assassinato de Vitória
Regina de Sousa. A jovem, que estava desaparecida desde o dia 29 de
fevereiro, foi encontrada morta na quarta-feira (5), em uma zona rural
da cidade, com sinais de violência, como o degolamento, e com os cabelos
raspados. A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido
motivado por vingança.
Segundo
as investigações, o autor principal do homicídio seria um homem
identificado como Daniel, que teria um relacionamento com Gustavo Lira,
ex-namorado da vítima, e teria agido com ciúmes de Vitória. A polícia
também aponta que outros dois homens ajudaram Daniel no assassinato e no
transporte do corpo para a região de Cajamar. Os três suspeitos seguem
foragidos.
O
delegado Aldo Galiano, da Delegacia Seccional de Franco da Rocha,
revelou que o crime foi movido por vingança e não descartou o
envolvimento de facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da
Capital), devido a sinais deixados no corpo de Vitória e à área onde o
corpo foi encontrado. A Polícia Civil também investiga a possibilidade
de o suspeito de cometer o crime ter ligações com a facção, dado o modo
como o corpo foi deixado, com sinais típicos de recados enviados por
facções.
O
pai de Vitória, em entrevista à TV Globo, disse não conhecer os
suspeitos investigados. O delegado Galiano também confirmou que a jovem
havia enviado áudios para uma amiga antes de desaparecer, relatando que
estava sendo seguida. Além disso, a jovem havia mostrado preocupação em
mensagens enviadas para uma amiga, indicando que estava com medo de dois
homens que a haviam abordado.
A
polícia identificou que Vitória, moradora de Cajamar, estava voltando
sozinha para casa no dia do desaparecimento, após o carro da família
quebrar. A jovem pegou dois ônibus para chegar até o bairro Ponunduva,
onde morava, e, em mensagens, relatou estar com medo de ser seguida por
homens que estavam ao seu redor.
O
caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, que ouviu 14
pessoas durante o inquérito. O celular de Vitória ainda não foi
encontrado, e imagens de segurança e testemunhas ajudaram a traçar os
últimos passos da jovem antes de seu desaparecimento e morte.
(Gazeta Brasil)