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72 cidades vulneráveis à seca terão recursos para fortalecer a agricultura no Ceará; veja lista

A iniciativa deve beneficiar cerca de 63 mil famílias, o equivalente a 252 mil pessoas em situação de vulnerabilidade no estado

O Governo do Ceará lançou, nesta quarta-feira (21), o Projeto Sertão Vivo Ceará, que vai destinar R$ 251 milhões para fortalecer a agricultura de 72 municípios afetados pela seca. A iniciativa deve beneficiar cerca de 63 mil famílias, o equivalente a 252 mil pessoas em situação de vulnerabilidade no estado.

 

72 cidades vulneráveis à seca terão recursos para fortalecer a agricultura no Ceará; veja lista
Foto: Helene Santos - Casa Civil.


A proposta é apoiar agricultores familiares, povos tradicionais, mulheres, jovens e comunidades em situação de insegurança alimentar, com ações voltadas para a implantação de sistemas produtivos adaptados às mudanças climáticas, recuperação do bioma Caatinga e ampliação do acesso à água para produção.

“O principal ponto desse projeto é a assistência técnica que vamos oferecer a essas famílias. E já estamos trabalhando para que outros programas, como o Paulo Freire e o São José, cheguem aos 184 municípios”, destacou o secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Braz. Segundo ele, apenas o Projeto Paulo Freire terá um investimento de R$ 800 milhões.

O cronograma do Sertão Vivo prevê que a seleção das comunidades e o cadastro das famílias comecem em setembro deste ano. A partir disso, as famílias receberão assistência técnica por dois anos.

“Neste projeto, estamos trabalhando a agricultura como um todo, mas também olhando para os diversos segmentos que temos, na pluralidade, em nossos sertões e serras. Esse projeto também nos ajuda a desenvolver tecnologias para avançarmos na agroecologia produtiva, com parcerias e pesquisas, para melhorar a condição de vida e renda do nosso povo”, declarou o governador Elmano de Freitas.

O projeto é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Fundo Verde do Clima (GCF).

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As ações vão contemplar sete territórios do semiárido cearense e a Grande Fortaleza.

  • Grande Fortaleza: Chorozinho e São Luís do Curu
  • Vale do Jaguaribe: Alto Santo, Ereré, Iracema, Jaguaretama, Jaguaribara, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Palhano, Pereiro, Potiretama, Quixeré, Russas, São João do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte
  • Sertão dos Inhamuns: Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Quiterianópolis e Tauá
  • Maciço de Baturité: Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Ocara, Pacoti, Palmácia e Redenção
  • Litoral Oeste/Vale do Curu: Apuiarés, General Sampaio, Irauçuba, Itapajé, Miraíma, Pentecoste, Tejuçuoca, Tururu, Umirim e Uruburetama
  • Litoral Norte: Acaraú, Barroquinha, Bela Cruz, Camocim, Chaval, Cruz, Granja, Jijoca de Jericoacoara, Marco, Morrinhos, Uruoca e Martinópole
  • Serra da Ibiapaba: Carnaubal, Croatá, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipu, São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará
  • Sertão de Canindé: Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena e Paramoti

 

 

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