A
Justiça decidiu que os quatro réus pela chacina em Viçosa do Ceará irão
a júri popular para serem julgados por nove homicídios, um tentado e
oito consumados, e por envolvimento em facção criminosa. Os crimes
aconteceram em 20 de junho de 2024, na Praça Clóvis Beviláqua. Entre as
vítimas, todas com idade entre 16 e 26 anos, oito morreram e uma
sobreviveu.
Em
decisão no último mês de setembro, o colegiado de juízes responsável
pela condução do caso acolheu integralmente o pedido formulado pelo
Ministério Público nas alegações finais. A Justiça rejeitou as nulidades
do processo apresentadas pela defesa e considerou haver provas
suficientes para submeter todos os acusados a julgamento no Tribunal do
Júri. Também foi mantida a prisão preventiva de todos os quatro réus.
No
júri, cada réu será julgado por dez fatos, isto é, nove homicídios
qualificados em conexão com o delito de integrar organização criminosa
armada. Cada homicídio deverá ser julgado com duas qualificadoras:
motivo torpe (motivado por disputa entre organizações criminosas rivais
pelo domínio do tráfico de drogas na região) e recurso que dificultou a
defesa das vítimas (praticado mediante ataque repentino e inesperado).
*Ibiapaba 24 Horas