A
Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (6) Felipe
Avelino de Souza, conhecido como Mascherano, por suspeita de
envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A
defesa do suspeito não foi localizada.
Segundo
as investigações, ele seria a digital do PCC no crime, uma vez que é
apontado como líder da facção na região do ABC Paulista. A prisão foi
realizada em Cotia, na Grande São Paulo. Ele é o quinto suspeito preso.
Outros dois seguem foragidos e um foi morto em confronto com a polícia,
segundo divulgado pela SSP.
INVESTIGAÇÕES
Na
semana passada, o subsecretário de Praia Grande, Sandro Pardini e
outros quatro funcionários públicos da cidade no litoral de São Paulo
foram alvos de mandados de busca e apreensão relacionados ao caso.
Pardini
nega envolvimento e pediu exoneração do cargo após ser alvo. As
investigações apontam que eles não estão, neste primeiro momento, na
condição de suspeitos, mas que os materiais coletados podem ajudar na
resolução do assassinato de Ferraz Fontes, que atuava como secretário de
Administração da Prefeitura de Praia Grande.
Foram
cumpridos, na semana passada, mandados de busca e apreensão em ao menos
oito endereços da Baixada Santista. Com Pardini, foram apreendidos
celular, computadores, três pistolas, R$ 50 mil em espécie, mil euros e
10 mil dólares em sua residência.
Em
um maço de cédulas, havia bilhetes com anotações contendo nomes de um
homem e uma mulher. Os dólares estavam no envelope de uma corretora de
câmbio. Foram apreendidos também cartões bancários, três registros de
armas de fogo e um registro de CAC (Colecionador, Atirador, Caçador).
Na
ocasião, a prefeitura de Praia Grande afirma ter “pleno conhecimento
das duas frentes de investigação em andamento e entende que seja
procedimento da apuração que servidores sejam ouvidos pelas autoridades,
podendo colaborar com o esclarecimento dos fatos”.
Segundo
a pasta, com exceção de Pardini, os demais servidores seguem no quadro
de funcionários. A Prefeitura de Praia Grande afirma colaborar
integralmente com as investigações.
A
operação foi coordenada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP), que investiga o caso, e contou com apoio da Polícia Civil
de Santos e Praia Grande. Os mandados de busca e apreensão foram
cumpridos em endereços nos municípios de Santos, Praia Grande e São
Vicente.
*AE