A
Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Última Fase com o objetivo de
desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar
concursos públicos em diversos estados do Nordeste. A ação contou com o
apoio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e visa
proteger a lisura e a credibilidade dos processos seletivos para o
serviço público.
As
investigações revelaram fraudes no Concurso Público Nacional Unificado
(CPNU) de 2024, afetando provas aplicadas para cargos nas Polícias Civis
de Pernambuco e Alagoas, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na
Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.
Como
parte da operação, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e
apreensão, três mandados de prisão preventiva, além de diversas medidas
cautelares. Entre elas, estão o afastamento de servidores públicos de
suas funções e o sequestro de bens ligados aos investigados. As
diligências ocorrem em endereços localizados nos estados da Paraíba, de
Pernambuco e de Alagoas, com o apoio do Ministério Público Federal (MPF)
na Paraíba.
De
acordo com a Polícia Federal, os investigados já foram excluídos dos
concursos em que tentaram fraudar e, nos casos em que já ocupavam cargos
públicos, foram afastados de suas funções. Eles poderão responder por
uma série de crimes, incluindo fraude em certame de interesse público,
lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento
público.
A
Operação Última Fase reforça o compromisso das instituições públicas
com a transparência e a legalidade, além de representar um importante
passo no combate a práticas ilícitas que comprometem o acesso justo e
igualitário ao serviço público.