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| Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ipu |
Estava previsto na sessão ordinária da Câmara Municipal de Ipu, desta quinta-feira dia 29/05, o Sindiguarda (Sindicato dos Guardas Civis do estado do Ceará) através do seu presidente vereador de Fortaleza Márcio cruz, o uso da tribuna. A finalidade de usar a Tribuna da Câmara pelo Sindiguarda, era repercutir diante dos legítimos representantes do povo, e consequentemente das classes trabalhadoras, os aclames dos guardas municipais de Ipu, que se encontram insatisfeitos, ante a indiferença e o pouco caso do prefeito as reivindicações apresentadas, e o não cumprimento dos acordos firmados. Alguns dos pedidos: Negociar o adicional de risco de vida e a solicitação da retirada de um oficial da Polícia Militar do comando da Guarda e do trânsito do município.
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| Ofício protocolado na C.M.I. |
O presidente do Sindiguarda, senhor Márcio Cruz enviou ofício à secretária da Câmara Municipal dentro do prazo estabelecido lei do regimento interno, 48h antes da sessão. Entretanto, foi alegado pela Mesa Diretora da Casa, orientada por sua assessoria jurídica, de que no ofício emitido pelo Sindiguarda, não havia, o resumo a especificação do que seria tratado na Tribuna. Por conta dessa "falha" quase que imperceptível, foi cerceado o direito de fala do representante, o porta voz dos guardas municipais de Ipu. Para uma categoria que já tem as portas do gabinete do senhor prefeito batidas, agora teve o direito de fala na "Casa do Povo" cassado.
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| Márcio Cruz, presidente do Sindiguarda |
Opinião: O argumento, o motivo do bloqueio do Sindiguarda usar a Tribuna, não me convence em hipótese alguma. Pode até quem elaborou o ofício não ter cunhado no dito documento, a razão, a circunstância da solicitação do uso da Tribuna, indo de encontro ao regimento Interno, contudo meus amigos, quem de sã consciência, não sabia, qual seria a pauta do discurso do presidente do Sindiguarda, cadê o bom senso? Ficou a nítida impressão, de que a Mesa Diretora da Câmara, que tem como presidente o irmão do prefeito, um dos focos do discurso do representante da categoria em questão, queria a qualquer custo encontrar algo menor que fosse, para se escudar na motivação de cortar o direito a fala dos Guardas Civis Municipais de Ipu,
