| Donas de casa que não querem ficar no prejuízo |
A nossa reportagem foi solicitada por donas de casa do bairro Alto dos 14, Ipu-CE, insatisfeitas com vendedores ambulantes, os chamados "vendedores de porta em porta" que teriam vendido a elas um produto de baixíssima qualidade e sem a devida função para qual foi inventado.
Há dois meses, exatamente no mês de maio; dois vendedores de "purificadores de água", espécies de filtros, passaram na rua Teles de Sousa e adjacências do Alto dos 14, e apresentaram a várias donas de casa, o tal produto revolucionário, que evitaria que as senhoras e suas respectivas famílias fossem contaminadas, por muitas doenças geradas pela água consumida.
O tal purificador teria a função de filtrar os malefícios existentes na água, deixando-a pura, potável, pronta para ser ingerida.
| Purificador (filtro) que não funcionou como foi dito na propaganda |
| A vela do filtro que não filtra e já apareceu defeito |
Com toda essa conversa, e um alto poder de persuasão, muitas mães de famílias fecharam o negócio. Só quê, com o tempo começou a ser notado que o mesmo produto, teria sido vendido com preços distintos para as senhoras, dependia da resistência de cada uma, quem fosse mais difícil de ser convencida a ficar com o produto, o preço ia baixando. De forma que os purificadores foram vendidos por R$ 400,00, 300,00 e até R$ 200,00.
O pior de tudo isso é que o tal purificador não purifica coisa nenhuma. E agora as donas de casa revoltadas estão aguardando a volta dos vendedores, para a cobrança da 2ª prestação, para devolver o produto. Outro detalhe da história é que não se sabe bem a procedência dos tais vendedores ambulantes, dos camelôs, dos "galegos". Pois, para cada cliente, eles diziam ser de um lugar.
Portanto, teriam essas senhoras sido vítimas de charlatões? Muito cuidado com essas pessoas que vão em sua porta, oferecer alguma coisa. Não quero aqui generalizar, pois tem muita gente de bem desse ramo, que trabalha honestamente para sobreviver e sustentar suas famílias.
Acompanhe no áudio abaixo, entrevista com algumas donas de casa do Alto dos 14, que estão se sentindo lesadas: