Alexandre
Botelho dos Santos, que usava o nome de urna "Botelho Pinto" e o
substituiu por "Alexandre Botelho", é candidato a deputado estadual pelo
PSC no Rio de Janeiro. O aposentado de 67 anos afirmou que, apesar de
ter carinho pelo apelido que ganhou na época em que estava na Marinha, a
mulher o convenceu de que isso era uma "coisa do passado". "Na visão
dela, esse nome não era importante pra mim, agora. Era um nome
importante quando eu era militar. Agora não tem mais sentido", disse Reprodução/TSE
Alexandre Botelho dos Santos, candidato a deputado estadual pelo PSC no
Rio de Janeiro, desistiu de usar o nome de urna "Botelho Pinto" após
ser pressionado pela própria mulher. Nesta quinta-feira (24), o
aposentado de 67 anos afirmou ao UOL que, apesar de ter
carinho pelo apelido que ganhou na época em que estava na Marinha, ela o
convenceu de que isso era uma "coisa do passado".
"Na visão dela, esse nome não era importante para mim agora. Era um nome importante quando eu era militar. Agora não tem mais sentido", disse ele, que já fez a substituição do nome de urna no TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio). Para os eleitores, ele agora é simplesmente "Alexandre Botelho".
Na semana passada, o candidato havia declarado à reportagem que a opção por "Botelho Pinto" era, na verdade, uma crítica "aos políticos que não fazem coisas boas". "Mesmo tendo apelo sexual, não vai me atrapalhar", afirmou ele à ocasião.
Arte/UOL
"No tempo em que eu era militar, meu nome de guerra era Botelho. Já naquela época, as pessoas gozavam muito comigo: Botelho pinto, Botelho pinto, Botelho pinto... Na verdade, essa é uma forma de deboche em relação ao momento que a política brasileira vive", explicou ele, que concorre a um cargo político pela primeira vez.
O candidato afirmou ainda que o PSC (Partido Social Cristão) --legenda tida como conservadora e que tem o pastor Marco Feliciano como um de seus principais representantes no Congresso-- não havia reclamado de seu nome de urna, apesar da aparente dissonância com a natureza religiosa do partido.
"Até o momento, ninguém comentou nada. Já estive, inclusive, com o nosso candidato à Presidência da República, o pastor Everaldo. Ninguém viu maldade", declarou.
Na ocasião, o presidente regional do partido, Ronald Ázaro, havia afirmado ao UOL que "eleição não é circo" e que buscaria informações junto ao diretório fluminense a fim de impedir que Santos fizesse uso do trocadilho. Segundo o candidato, isso não ocorreu, já que houve desistência dele antes que a legenda reclamasse sobre o nome.
Fonte: Uol Notícias

