Parceria foi firmada entre o Conselho Nacional de Justiça e empresas.
Empresas são de pequeno e médio porte de diferentes segmentos.
Os internos que trabalham no núcleo da Romazzi têm uma meta de produção diária de 10 quilos em peças eletrônicas, que são encaminhadas para a empresa, situada no polo industrial de Maracanaú, na Grande Fortaleza, para acabamento final e embalagem. De acordo com Lara, há "ansiedade e vontade deles" em trabalhar após o cumprimento da pena. “Sempre dizemos que aqueles que tiverem uma boa conduta poderão ter essa oportunidade”.
Para José Marrom, proprietário da Marrom World Contabilidade e Emplacamentos, empresa de pequeno porte que conta com três funcionários, a principal barreira que os presidiários enfrentam ao ingressar no mercado de trabalho é o preconceito. A Marrom Contabilidade teve a experiência de contratar, há um ano e meio, um presidiário do regime aberto para serviços de contabilidade e, após o término da pena, o jovem de 28 anos deixou a empresa porque conseguiu emprego em uma farmacêutica, em um cargo mais alto. “Após ter a oportunidade de trabalhar, ele não voltou mais para o crime e eu não teria problemas em receber outra pessoa nessa condição”, disse José Marrom.
Fonte: G1 CE